Não é necessário dar qualquer exemplo para se perceber o quanto os media nos influenciam. Sobre este assunto, há abundantes estudos e, para facilitar a compreensão, um número bastante significativo de filmes. O que surge nos media é "a verdade", assim pensa mesmo gente não propriamente desavisada. Mas o escasso espírito crítico com que é lida a imprensa, ouvida a rádio e vista a televisão faz com que, frequentemente, se multipliquem as pessoas enganadas a propósito dos assuntos mais diversos.
A liberdade de que os media usufruem serve para permitir a existência de opiniões diversas sobre um mesmo relato, não uma infinidade de relatos sobre o mesmo facto. O certo é que, demasiadas vezes, relativamente aos mais variados acontecimentos, sobra a opinião e escasseia o elementar relato dos factos. Isto faz com que, depois, haja, por exemplo, comentários ou debates feitos a propósito de ocorrências que não se sabe como ocorreram.
O caso Maddie forneceu um eloquente exemplo de fala-baratismo mediático, alimentado em grande medida por reincidentes "especialistas" em insensatez, em irresponsabilidade e, em certas ocasiões, na mais retorcida infâmia.
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Claro, Eduardo, houve muito sensacionalismo por parte da imprensa e outros teóricos do "criminal"!
ResponderEliminarMas acredita que os pais estão isentos de culpa no meio disto tudo?Terá sido um crime perfeito?Mesmo com os indicios dos cães pisteiros que nunca falham?