É engraçado como uma leitura atenta do site permite concluir sobre o enorme erro que foi fazer a recuperação realizada.
Não está em causa a recuperação do TC, mas não se compreende as opções de recuperação. Opções que agora estão a condicionar a sua gestão. Dessas há duas que saltam à vista: 1 - a sala grande não possui mais que 900 lugares (segundo o site foi inaugurada com 1500, teria um lotação de +/- 1200 antes das obras). 2 - Possui duas salas mas não podem ser usadas em simultâneo.
E tudo com custos faraónicos. Adorava saber os custos que a construção da segunda sala implicou.
Como disse não está em causa a necessidade de recuperar o TC, como estava não servia para muito. Mas não se percebe porque não se fizeram outras opções. Tinha sido muito melhor ter aproveitado para requalificar o quarteirão e ter crescido para o Santa Cruz. Possivelmente tinham conseguido fazer uma coisa de jeito. Um verdadeiro Centro Cultural e de Congressos. Assim é uma sala sem dimensão económica e condenada aos números vermelhos.
Reparem na equipa do TC como é que 900 lugares pagam aquilo? Porque é que algumas produções continuam a ir para o PEB. E não falo de pimbas, falo por exemplo da Companhia de Teatro do Chiado, etc.
Outra coisa engraçada é verificar que o programador não existe no organigrama. O que existe é Director Artístico, mas então porque raio é que leio sempre programador? Porque é que o Paulo Brandão se apresenta como programador? E já agora façam o exercício de distribuir a equipa pelo organigrama. Não fica claro que é cosmética?
O TC vai ter que perceber que precisa de funcionar para os 900 lugares que possui ou vai ser um "buraco" muito bonito.
É pena que só a página da Internet tenha sido revitalizada e enfim concluída. Bem que a programação nos últimos tempos precisa de animação, não há nenhuma proposta de grande impacto nos últimos meses no cartaz!! Excepto a próxima terça, com as cocorosie, ao programa falta-lhe muitas novidades internacionais! Espero por melhores dias!
«Reparem na equipa do TC como é que 900 lugares pagam aquilo? Porque é que algumas produções continuam a ir para o PEB. E não falo de pimbas, falo por exemplo da Companhia de Teatro do Chiado, etc.»
Como qualquer outro "Coliseu". "Arrancando" as cadeiras em concertos que são incompatíveis com gente sentada. E *puff* os 900 lugares transformam-se em paí 2500 ou 3000. Mas trataram de implantar aquelas cadeiras que não são removíveis... e adeus plateias em pé.
A verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima. Este site mostra de uma forma um tanto ao quanto ingénua(?), algo que foi omitido intencionalmente(?) por parte dos responsáveis pelos destinos desta cidada. Creio que este site,surge não como uma necessidade, mas sim para mostrar que o TC tem um site próprio.
De certeza? Lembro-me de ler na altura da abertura que não eram... e de facto, sempre as vi lá, mesmo em concertos que, em qualquer outro "coliseu", não estariam.
De qualquer modo, nem sequer procuram trazer muitas bandas/concertos desse "género"... Não só as evitam, como as impedem (FITU rings a bell).
Aliás, corrijo, as cadeiras são amovíveis. Se tem dúvidas basta perguntar a qualquer funcionário que seja responsável pela manutenção do Theatro Circo. Agora, uma questão é existir a possibilidade de retirar as cadeiras, outra é ponderar as vantagens e desvantagens de o fazer.
Há no TC uma tensão insanável que este site revela mais uma vez. Por um lado procura-se manter o ar de teatro de inícios do sec XX. Os dourados, o estuque veneziano e outras coisas do passado de que o H do Theatro é um sintoma. Por outro lado a programação é toda virada para as novas tendências e linguagens. As duas coisas até podiam coexistir pacificamente, mas depois há exemplos destes. O site deveria ser uma ferramenta de comunicação e como tal devia estar mais próxima da programação. Com uma linguagem mais moderna, menos institucional. O que fizeram é pobre, muito pobre. É mais um h (agora em letra pequena) a juntar ao H do nome.
É um sítio do início do século XX :-\
ResponderEliminarNão gosto muito...
É engraçado como uma leitura atenta do site permite concluir sobre o enorme erro que foi fazer a recuperação realizada.
ResponderEliminarNão está em causa a recuperação do TC, mas não se compreende as opções de recuperação. Opções que agora estão a condicionar a sua gestão. Dessas há duas que saltam à vista:
1 - a sala grande não possui mais que 900 lugares (segundo o site foi inaugurada com 1500, teria um lotação de +/- 1200 antes das obras).
2 - Possui duas salas mas não podem ser usadas em simultâneo.
E tudo com custos faraónicos. Adorava saber os custos que a construção da segunda sala implicou.
Como disse não está em causa a necessidade de recuperar o TC, como estava não servia para muito. Mas não se percebe porque não se fizeram outras opções. Tinha sido muito melhor ter aproveitado para requalificar o quarteirão e ter crescido para o Santa Cruz. Possivelmente tinham conseguido fazer uma coisa de jeito. Um verdadeiro Centro Cultural e de Congressos. Assim é uma sala sem dimensão económica e condenada aos números vermelhos.
Reparem na equipa do TC como é que 900 lugares pagam aquilo? Porque é que algumas produções continuam a ir para o PEB. E não falo de pimbas, falo por exemplo da Companhia de Teatro do Chiado, etc.
Outra coisa engraçada é verificar que o programador não existe no organigrama. O que existe é Director Artístico, mas então porque raio é que leio sempre programador? Porque é que o Paulo Brandão se apresenta como programador? E já agora façam o exercício de distribuir a equipa pelo organigrama. Não fica claro que é cosmética?
O TC vai ter que perceber que precisa de funcionar para os 900 lugares que possui ou vai ser um "buraco" muito bonito.
É pena que só a página da Internet tenha sido revitalizada e enfim concluída. Bem que a programação nos últimos tempos precisa de animação, não há nenhuma proposta de grande impacto nos últimos meses no cartaz!! Excepto a próxima terça, com as cocorosie, ao programa falta-lhe muitas novidades internacionais! Espero por melhores dias!
ResponderEliminarTambém eu espero por melhores dias..desde logo, que se possa voltar a fumar no Hall do Theatro Circo. Aí sim!...seria um corridinho à bilheteira..
ResponderEliminar«Reparem na equipa do TC como é que 900 lugares pagam aquilo? Porque é que algumas produções continuam a ir para o PEB. E não falo de pimbas, falo por exemplo da Companhia de Teatro do Chiado, etc.»
ResponderEliminarComo qualquer outro "Coliseu". "Arrancando" as cadeiras em concertos que são incompatíveis com gente sentada. E *puff* os 900 lugares transformam-se em paí 2500 ou 3000. Mas trataram de implantar aquelas cadeiras que não são removíveis... e adeus plateias em pé.
As cadeiras são removíveis.
ResponderEliminarA verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima.
ResponderEliminarEste site mostra de uma forma um tanto ao quanto ingénua(?), algo que foi omitido intencionalmente(?) por parte dos responsáveis pelos destinos desta cidada.
Creio que este site,surge não como uma necessidade, mas sim para mostrar que o TC tem um site próprio.
Grato pelas informações, não conheço, mas deve ser digno de ser visto, qualquer dia irei lá.
ResponderEliminarFinalmente!
ResponderEliminarCumprimentos
«As cadeiras são removíveis.»
ResponderEliminarDe certeza? Lembro-me de ler na altura da abertura que não eram... e de facto, sempre as vi lá, mesmo em concertos que, em qualquer outro "coliseu", não estariam.
De qualquer modo, nem sequer procuram trazer muitas bandas/concertos desse "género"... Não só as evitam, como as impedem (FITU rings a bell).
Aliás, corrijo, as cadeiras são amovíveis. Se tem dúvidas basta perguntar a qualquer funcionário que seja responsável pela manutenção do Theatro Circo. Agora, uma questão é existir a possibilidade de retirar as cadeiras, outra é ponderar as vantagens e desvantagens de o fazer.
ResponderEliminarHá no TC uma tensão insanável que este site revela mais uma vez. Por um lado procura-se manter o ar de teatro de inícios do sec XX. Os dourados, o estuque veneziano e outras coisas do passado de que o H do Theatro é um sintoma. Por outro lado a programação é toda virada para as novas tendências e linguagens. As duas coisas até podiam coexistir pacificamente, mas depois há exemplos destes. O site deveria ser uma ferramenta de comunicação e como tal devia estar mais próxima da programação. Com uma linguagem mais moderna, menos institucional. O que fizeram é pobre, muito pobre. É mais um h (agora em letra pequena) a juntar ao H do nome.
ResponderEliminarA página está óptima. Parabéns aos autores
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