A Lógica Regional
© Jsome1
É hoje que Guimarães apresenta em Bruxelas a candidatura formal ao estatuto de Capital Europeia da Cultura em 2012. Sensato, o programa promete ser feito à medida das necessidades culturais da região, apostando nas potencialidades dos vizinhos para maximizar os proveitos e minimizar os custos da organização.
Ouvi há pouco António Magalhães explicar à Antena 1 as linhas mestras da candidatura. Enaltecendo as potencialidades da região, o Presidente da Câmara de Guimarães prometeu emprestar uma visão regional à empreitada, trabalhando em conjunto com as cidades vizinhas.
A aposta é feliz. O que se espera (e se deseja) é que a boa vontade do edil vimaranense seja o primeiro passo para a criação de uma Agenda Cultural conjunta que agrupe, pelo menos, os concelhos do Quadrilátero Urbano do Minho. Programar para 600.000 habitantes traduzir-se-ia, inexoravelmente, num aumento significativo da diversidade e da qualidade dos programas. Vamos a isso?
Guimarães aposta na reabilitação da identidade da cidade :: TSF
Tecnologia do couro é a mão que embala o berço :: Diário de Notícias
Guimarães é hoje proposta para capital da Cultura em 2012 :: Público
Presidente da Câmara de Guimarães apresenta hoje em Bruxelas propostas concretas :: RTP
Câmara de Guimarães "confiante" no sucesso do projecto português :: RTP
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A ser assim, só temos de parabenizar o presidente vimaranense, que revela mais uma vez ser uma pessoa sensata e, ao mesmo tempo, discreta. Nunca foi do seu foro entrar em guerras com as cidades vizinhas e este gesto confirma a sua maneira de estar.
ResponderEliminarUm outro conselho, que não cometam o mesmo erro que cometeram no Porto, onde ao invés de se comemorar um ano de cultura a nível internacional, tentou-se remendar lacunas existentes a nível das infra-estruturas. O resultado todos sabemos.
Força com a candidatura!
Só dá mesmo Guimarães.O resto talvez surja um dia.
ResponderEliminarAntónio Magalhães fez uma coisa genial: chamou um bom vereador da Cultura, trabalha em equipa, e sabe muito bem que as "cidades vizinhas" estão adormecidas. Tendo uma costela vimaranense, uma esposa vimaranense e muitos amigos vimaranenses testemunho que Guimarães tem uma coisa que Braga já não tem, nem no futebol: Bairrismo !
ResponderEliminar..."testemunho que Guimarães tem uma coisa que Braga já não tem, nem no futebol: Bairrismo !"
ResponderEliminarConversa!!!!
Claramente Guimarães é diferente!
ResponderEliminarTendo um bairrismo positivamente assumido não é bacoco como o de alguns que, quando surgiu a hipótese de se fazer uma candidatura a três (Guimarães/Braga e Famalicão),vieram a terreiro dizer que não podia ser, que Braga é que era, que isto, que aquilo.
Para quem não se lembra, o porta voz desta postura política do edil Bracarense foi um senhor que hoje está na berlinda a propósito da tempestade no Theatro Circo (chama-se Rui Madeira).
Concordo com o que o Pedro Morgado defende. Não posso é deixar passar em claro que a atitude de Braga foi a contrária aquela que Guimarães agora tem.
É isso que nos distingue!
Quem poderia imaginar há 30 anos atrás que Guimarães está onde está e Braga está a lástima que está.
ResponderEliminarSou um bracarense que um dia acordou e não conseguia mais viver na sua cidade. Apesar de lá ter alguns dos meus melhores amigos, grande parte da família, de ter crescido lá e de ter tido lá uma infância bastante feliz. Um dia disse chega. Chega de morar numa cidade que cada dia fica mais feia, onde mandam os trolhas e uma câmara mais que suspeita. Chega de morar numa cidade de novos ricos parolos e onde os que interessam já não fazem vida em Braga. Vão viver para outras cidades onde se sentem melhor.
Pois Braga hoje é uma cidade de passagem e com a qual poucos se identificam. Bairrismo definitivamente não existe. Pois os que nasceram em Braga há 30 anos já em nada se identificam com a cidade. Os novos moradores apenas moram em Braga por necessidade e não deixam as suas raízes. Triste presente e triste futuro aguarda a cidade onde cresci.
vejam a grandeza e bairrismo com muito humor à mistura, no blogue www.d-afonsohenriques.blogspot.com, e divirtam-se, com a crónica do zé vitoriano!
ResponderEliminarA capital da cultura já começou há muito...
Bairrismo e cidadania.A cidade descaracterizou-se ou evoluiu? Vejamos temos muitos cafés em substituição das antigas tascas...que hoje são coisa rara, mas tipicas.Temos muitas casas e parte delas vazias em plena cidade, onde o centro se vai descentralizando para várias direcções, à medida que se instalam serviços públicos ou grandes supermercados, nos arredores da cidade.Os monumentos históricos sendo um chamariz, ou não são convenientemente divulgados ou quase só atraem os turístas, porque os nacionais não são motivados.Mesmo os horários de transportes públicos nem sempre estão acessíveis ao público.A finalizar, faz falta maior movimentação na zona histórica da cidade impunha-se o regresso de famílias ao centro e por toda a cidade.
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