Avenida Central

Centésima chega a Guimarães

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Guimarães tem mais cultura. Abriu o Centro de Artes e Espectáculos S. Mamede, que inclui a Centésima Página, uma livraria de referência.

«Concebido nos anos 70 para funcionar como sala de cinema, o São Mamede ocupa um edifício histórico e emblemático no centro de Guimarães. Durante muitos anos foi uma referência na divulgação cultural e um local frequentado pelos amantes da sétima arte. O Centro de Artes e Espectáculos vem recuperar a mística do espaço e devolvê-lo à cidade criando condições para que ocupe de novo um lugar de destaque na oferta cultural. Os três pisos que constituem o São Mamede incluem uma sala de especttáculos, uma galeria de arte, um café-concerto e uma livravia.»

A pujança cultural de Guimarães impressiona os mais desatentos. O Minho agradece.

26 comentários:

  1. Apesar de ainda decorrerem obras o arranque foi auspicioso. Na sexta com a Ana Moura, mas principalmente ontem, sábado, com os Nouvelle Vague. Grande concerto numa sala belíssima da Cidade-Berço.
    O próximo é David Fonseca. Lá estarei...

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  2. Guimarães está em grande e ainda bem que é tão perto de Braga. Perfeito para os bracarenses que estão saturados de verem a sua cidade cada vez mais feia e culturalmente morta. Parabéns Guimarães!

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  3. Como sala ainda haverá coisas a melhorar. Mas no essencial: o som é óptimo e a proximidade do público com a banda é (ou antes, pode ser) grande. Mas a sala, estruturalmente tem falhas, talvez por não se tratar de uma reconstrução mas mais de uma reconversão, pelo que percebi, aproveitando equipamentos antigos.

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  4. Ainda bem que a sala de cinema não fecha. Mas isto de a propósito de tudo e de nada dizerem mal de Braga e bem de Guimarães parece politicamente motivado. Parece que há uma ideialização de Guimarães com o objectivo claro de diminuirem Braga. Ou até talvez a coisa nem seja feita de propósito. Talvez surja naturalmente de quem se sinta frustrado com Braga e tenha que arranjar sempre jusitificações para dizer mal.

    Talvez as pessoas de Guimarães (pelo menos as que não trabalhem para a câmara local ou tenham lá os familiares empregados) achem tanta piada assim à mão de ferro do magalhães.

    Esquecem-se que a Câmara de Guimarães foi a primeira, e até agora, única, cãmara da região, a ter um vereador (por acaso uma vereadora) condenada por abuso de poder. Disso não fala o blog nem as pessoas de Braga.

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  5. «Talvez surja naturalmente de quem se sinta frustrado com Braga e tenha que arranjar sempre jusitificações para dizer mal.»

    De facto, o Pedro às vezes exagera e o sentido de oportunidade nem sempre é muito bom. Este post até é exemplo disso.

    Claro que abriu uma sala nova. Claro que o concerto de Nouvelle Vague foi fabuloso (e sei que já houve mais) mas também é certo que no mesmo dia em que lá foi tocar Nouvelle Vague, houve dois espectáculos no Theatro Circo.

    Fala-se muitas vezes no Theatro Circo como uma sala, mas esta situação de haverem dois espectáculos, não à mesma hora, mas na mesma noite, até frequente, fazendo uma ocupação inteligente das duas salas.

    E nem se pode dizer que a programação até ao Natal é pobre!
    http://www.theatrocirco.com/programadezembro.html

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  6. Não me parece que haja público na cidade de Guimarães para mais um espaço destes.

    Já sabe o CCVF... Tantas vezes sem público!

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  7. Já agora, para quem se queixa dos preços supostamente elevados praticados pelo Theatro Circo: comparem.

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  8. Caro Jam,

    O teu comentário é que é bastante inoportuno. Neste post não há nenhuma crítica à cidade de Braga.

    Abraço,
    PM

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  9. Acho que neste Blog se "fala" demasiado sobre Guimarães e nunca sobre outras localidades com grande importância no contexto distrital (como Famalicão ou Barcelos).

    Seria interessante também discutir-se mais sobre o estado das coisas em Braga.

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  10. Adoro os comentários de anónimos! Em primeiro lugar nunca um espectáculo no CCVF foi anulado por falta de público, tendo havido já muitos esgotados e alguns até passaram do Pequeno para o Grande Auditórios por público a mais. Também não se pode comparar o preço dos bilhetes de uma sala de exploração privada (São Mamede) com uma sala "municipal" (Theatro). Depois, Guimarães como a segunda maior cidade do Minho, quinta maior de Portugal, é a segunda mais óbvia para se falar nesta Avenida.

    Comparações? Acontece às vezes, mas neste post não vi nada...

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  11. Só uma achega, ou constatação:
    alguns bracarenses parecem ter a mania da perseguição!

    Até rimou!

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  12. «A pujança cultural de Guimarães impressiona os mais desatentos.»

    Pedro, foi claramente inoportuno, o post, por esta frase. Como referi, no mesmíssimo dia, houve 2 concertos em Braga. Já nem refiro nos dias anteriores ou posteriores...

    De qualquer forma, é algo que tens feito nos últimos tempos. Enaltecer cegamente a cultura vimaranense e dando voz ao que se diz de mal do Theatro Circo.

    Este post apenas foi inoportuno, nesse sentido: falar em pujança cultural em Guimarães (não é que não a tenha) e não falar em pujança cultural em Braga, numa semana em que o Theatro Circo, sozinho, teve 8 espectáculos...

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  13. 1. Cultura em Braga e em Guimarães? Incomparável. Braga não tem nada para além do Theatro Circo e da Velha-a-Branca.

    2. Era o que fazia falta ter que elogiar Braga para poder falar de Guimarães.

    3. Quanto à crítica de que não se tem dado a atenção devida a Barcelos e Famalicão, tentarei melhorar o acompanhamento nesse capítulo.

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  14. Dizer que a cultura em Braga se resume ao Theatro Circo e à Velha é desconhecer a realidade bracarense.

    A cidade de Braga tem um conjunto de auditórios de média / grande dimensão com eventos culturais permanentes, nomeadamente o auditório do PEB, o auditório do IPJ, o auditório do TUM, o pequeno auditório do Museu D. Diogo de Sousa, já para não referir os auítórios da Calouste Gulbenkien, da UM e da Católica.

    A cidade tem também um número considerável de museus, o Museu Regional de Arqueologia D. Diogo de Sousa, o Museu Pio XII, o Museu Nogueira da Silva, o Museu dos Cordofones, o Palácio dos Biscaínhos, o Museu da Imagem, entre outros.

    Além disso, para além do Mecado Cultural do Carandá a cidade tem mais de uma dezena de galerias de arte, das quais destaco por exemplo a Galeria Mário Sequeira (www.mariosequeira.com). Tem também outros espaços culturais privados muito interessantes como o Pedro Remy, Cabeleireiro & Espaço Cultural, a Centésima, a Culturminho ou o Classic Jazz Bar, o único espaço com Jazz ao vivo na região.

    Como se vê há em Braga uma grande quantidade de gente a trabalhar e a investir no meio cultural que deve ser valorizada e não esquecida ou englobada no Theatro Circo ou na Velha.

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  15. Que eu saiba o Theatro Circo nunca teve que cancelar um espectáculo por falta de público e transferência do pequeno auditório para a sala principal ainda aconteceu no passado domingo, de manhã.
    É engraçado que há por aí meia dúzia que teimam em falar mal do Theatro e de Braga, mas a população em Braga aumenta e o Theatro Circo não se queixa absolutamente nada das lotações que tem tido, muito pelo contrário.
    Como em muitos outros casos, é razão para dizer: os cães ladram...

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  16. Braga é a cidade do Minho com mais população sedenta de cultura.

    Isto é um facto.

    Apesar de haver vários auditórios na cidade, requalificar o S. Geraldo deveria estar nas prioridades do Município para os próximos anos.

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  17. "Que eu saiba o Theatro Circo nunca teve que cancelar um espectáculo por falta de público"

    E o que aconteceu com a ópera dos 3 vitens foi o quê?

    "Braga é a cidade do Minho com mais população sedenta de cultura. Isto é um facto."

    E se eu disser que é Guimarães? Isso é mensurável, por mero acaso?

    "Apesar de haver vários auditórios na cidade, requalificar o S. Geraldo deveria estar nas prioridades do Município para os próximos anos."

    Está aqui a principal diferença entre Braga e Guimarães. O Sao Mamede é de iniciativa exclusvamente privada o que prova a vitaidade de Guimarães. Em Braga espera-se que seja a autarquia a fazê-lo...

    Bem sei que boa parte dos bracarenses não se revêm nas visões plasmadas nos comentários. A começar pelo Pedro. Felizmente!

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  18. Para quem não conhece a realidade bracarense, vou dar conta de alguns investimentos privados na área da cultura nesta cidade:

    1 - Galeria de Arte Mário Sequeira (www.mariosequeira.com)

    2- Velha-a-Branca - Estaleiro Cultural (www.velha-a-branca.net)

    3 - Livraria Centésima Página (uma livraria bracarense agora também em Guimarães)

    4 - Culturminho

    4 - Pedro Remy - Cabeleireiro e Espaço Cultural (www.pedroremy.com)

    5 - Armário de Curiosidades

    6 - Galeria Belo Belo

    7 - Classic Jazz Bar - o único bar/restaurante com Jazz ao vivo na região

    Como se vê o que se passa em Braga é exactamente o contrário do que se diz, como a Câmara não investe o suficiente para satisfazer a procura, há anos que há investimentos privados nessa área.

    Quanto ao S. Geraldo, esta sala é um dos casos que só pode ser resolvido com recurso à iniciativa privada, já que este edifício não pertence ao estado. No entanto, cabe à Câmara, como representante dos interesses da cidade, criar as condições para que tal aconteça.

    Quanto aos espectáculos do Theatro Circo, todos sabemos que têm batidos redordes de bilheteira.

    A "Opera dos três Vintens" foi uma excepção, talvez a única, não despertou grande interesse no público bracarense. Talvez pela categoria dos intervenientes na peça...

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  19. "E se eu disser que é Guimarães?"

    Já faltava o comentário típico:
    Não, desculpe a minha freguesia é que é!

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  20. "E se eu disser que é Guimarães? Isso é mensurável, por mero acaso?"

    Talvez seja mensurável pela forma como alguns bracarenses se preocupam em saber o que se passa noutras cidades (por exemplo em Guimarães).

    Se não houvesse "sede" de cultura em Braga, ninguém queria saber o que se passa no Porto, Famalicão ou em Guimarães.

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  21. "O Sao Mamede é de iniciativa exclusvamente privada o que prova a vitaidade de Guimarães"

    Esquece-se é que até a Centésima Página do S. Mamede é iniciativa privada bracarense!

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  22. O que prova a vitalidade empresarial dos bracarenses...

    ATÉ EXPORTAMOS CULTURA!

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  23. Palmas e palminhas ao Anónimo!!! Ganhou, ganhou! Braga é que é, yeah!
    (Ou será que o Anónimo é um Vitoriano disfarçado para dar uma má imagem dos bracarenses? Não, não deve ser. O Anónimo deve ser a única ovelha negra dos mais de 160 000 bracarenses. Nunca li nada tão absurdo... Tanta azia...)

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  24. Para certos vimaranenses, os bons são aqueles cujas críticas se resumem a questionar Braga e a elogiar Guimarães...

    Quem questiona Guimarães, é sempre persona non grata...

    Rebater afirmações infundadas sobre qualquer assunto que seja é um direito que não prescindo.

    A democracia é assim, custe a quem custar!

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  25. Caro Samuel Silva,

    o espectáculo "Ópera dos Três Vinténs" não foi cancelado por falta de público. 70 pessoas, se é que era esse mesmo o número, é mais que suficiente para que um espectáculo se realize. O que seria então das peças da CTB que, não raras vezes, aconteceram no espaço PT com plateias que não tinham mais de 10 pessoas (o mínimo para que um espectáculo se realize)? Agora, os responsáveis da dita Ópera é que não estavam dispostos a actuar pelo valor da bilheteira que, obviamente, não era elevado e manifestaram uma grande falta de consideração pelas pessoas que lá estavam para os ver.
    Não é meia hora antes de começar o espectáculo, assistindo à chegada do público, que se vira costas e se deixam as pessoas penduradas.
    Quem não se mexe mais para assistir a um trabalho desses senhores sou eu.

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