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Braga Qu'Eu Gosto 5 | Espaço Pedro Remy

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pedro remy
© nocas

Fica bem no centro de Braga. A tradicional Rua Gualdim Pais, bem perto da Sé de Braga, alberga um conceito raro e invulgar no panorama nacional. É um cabeleiro, mas também é um espaço cultural. É uma galeria de arte, mas também é uma sala de espectáculos. Pedro Remy é um espaço que marca a diferença. O Jornal Académico escreve que «é urbano, sofisticado, inovador e irreverente, claramente ligado às pessoas com uma filosofia de vida semelhante. A acompanhar todos os avanços, Pedro Remy não descura o “rigor e profissionalismo” e o “tratamento caso a caso” que o tornou uma referência para muitos outros cabeleireiros.» Concordo.

O regresso ao futuro está em curso com a introdução de uma sala em que o espelho é substituído pela visualização de imagens de captação digital num ecran panorâmico equipado com diversas funcionalidades (PS3, internet e opção de escolha de câmara). «A sala “Work in Future” (WIF) é, segundo Pedro Remy “o futuro dos cabeleireiros”. Aí, o tradicional espelho tem agora o seu sucessor digital que permite, ao mesmo tempo que se cuida do visual, navegar na Internet, ver dvd’s, ouvir música numa colectânea personalizável e, imagine-se… jogar PlayStation. Tudo isto enquanto o cliente está a ser objecto de filmagem das câmaras de alta definição que o permitem acompanhar o corte de cabelo.»

A aposta na promoção cultural mantém-se. Sábado foi dia de Trio de Jazz.

5 comentários:

  1. Dizer que a cultura em Braga se resume ao Theatro Circo e à Velha é desconhecer a realidade bracarense.

    A cidade de Braga tem um conjunto de auditórios de média / grande dimensão com eventos culturais permanentes, nomeadamente o auditório do PEB, o auditório do IPJ, o auditório do TUM, o pequeno auditório do Museu D. Diogo de Sousa, já para não referir os auítórios da Calouste Gulbenkien, da UM e da Católica.

    A cidade tem também um número considerável de museus, o Museu Regional de Arqueologia D. Diogo de Sousa, o Museu Pio XII, o Museu Nogueira da Silva, o Museu dos Cordofones, o Palácio dos Biscaínhos, o Museu da Imagem, entre outros.

    Além disso, para além do Mecado Cultural do Carandá a cidade tem mais de uma dezena de galerias de arte, das quais destaco por exemplo a Galeria Mário Sequeira (www.mariosequeira.com). Tem também outros espaços culturais privados muito interessantes como o Pedro Remy, Cabeleireiro & Espaço Cultural, a Centésima, a Culturminho ou o Classic Jazz Bar, o único espaço com Jazz ao vivo na região.

    Como se vê há em Braga uma grande quantidade de gente a trabalhar e a investir no meio cultural que deve ser valorizada e não esquecida ou englobada no Theatro Circo ou na Velha.

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  2. Pedro Remy é daqueles bracarenses que fazem falta a Braga. Para a cidade sair do marasmo e do provincianismo precisavamos de todos os outros das gerações do Pedro Remy e que viveram o período mais fantástico da cidade de Braga.

    Como Braga foi durante um largo período a ceidade mais criativa de Portugal e agora transformou-se numa grande e pacóvia aldeia?
    Como Braga foi a capital do rock em Portugal e agora nada existe???

    Bateau Lavoir, Sobre Sem Pés, Orfeu Rebelde, Gnomos Mortos, Zero Amarelo, Mão Morta, Baile de Baden-Baden, Rua do Gin, Rongwrong, Pai Melga etc etc etc. Onde anda toda essa gente? Essa gente faz muita falta à cidade, é uma pena terem desaparecido e desistido de Braga.

    Acredito que muitos deles poderiam dar o seu contributo à cidade.
    Não acredito que todos se tenham tornado naquilo que criticavam e protestavam. O caso dos Mão Morta é o exemplo infeliz, um dos fundadores da banda é agora uma figura de destaque na camara mais duvidosa do país. Com isso, retirou toda a credibilidade à banda.

    Mas os outros que faziam parte de outras bandas devem aparecer. Com certeza que poderão ajudar a inovar numa cidade em que o Pedro Remy é um dos poucos exemplos.

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  3. Concordo com o comentário anterior.

    Braga até já tem alguns espaços culturais interessantes, no entanto, é um erro ambicionar ser uma montra de produções externas, melhor que outras montras (cidades)ditas de referência.

    A aposta deve ser na criatividade das suas gentes. Para tal é necessário apoiar o surgimento de instituições e associações onde os bracarenses possam desenvolver projectos nos campos das artes e da cultura.

    Nos anos 80, altura da minha adolescência, havia efectivamente na cidade um espírito irreverente, uma vontade de criar e de inovar sem precedentes em Portugal.

    A própria Rádio Universitária tinha um papel muito importante na divulgação de projectos culturais da cidade.

    É necessário recuperar este espírito, profissionalizando a área da cultura, para que Braga volte ao seu lugar de destaque.

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  4. Já dizia o "velho"PUGA,a Bracara tem a cultura dos clérigos e a curtura dos trolhas.Agora muda o disco e toca o mesmo.

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