Avenida Central

As Regiões também se medem ao Metro

| Partilhar
«Custará 1500 milhões de euros, a preços actuais, o conjunto de ligações propostas pela equipa da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), coordenada por Paulo Pinho, que elaborou para a Metro do Porto o estudo sobre a segunda fase da rede de metropolitano.» [Público]

O Metro do Porto prepara-se para absorver metade do custo estimado para o novo aeroporto de Lisboa e, enquanto isso, não serão mais do que migalhas aquilo que chegará ao Minho. Braga e Guimarães serão contentados com o Instituto de Nanotecnologias e a Capital Europeia da Cultura, tostões comparados às magnânimas intervenções que se perspectivam para as duas maiores cidades do país. O resto será o avolumar de uma injustiça que já é bem real, por exemplo, na exclusão da A7 do mapa nacional das SCUT's.

A Área Metropolitana do Porto vai fazendo (e bem) o que lhe compete, captando a atenção e os investimentos do poder central que, alapado nos Ministérios de Lisboa, está longe de conhecer a realidade do país. Mas se não a conhece, em parte, por incompetência própria, também não é desprezível o facto de estarmos entregue a líderes regionais locais incautos que nos mantêm órfãos de políticas de desenvolvimento regional integrado.

1500 milhões de euros. Quantas vezes menos custaria ligar por ferrovia Braga, Famalicão, Barcelos e Guimarães? Quantas vezes menos custaria criar um sistema de mobilidade urbana comum às cidades de Braga e Guimarães? Quantas vezes menos custaria, no imediato, implementar um sistema de tarifas justas que eliminasse a discriminação dos barcelenses? Quantas vezes menos custaria modernizar a Linha do Minho? Quantas vezes?

As respostas são óbvias, mas a política regional local minhota, salvo raríssimas excepções, continua a tecer-se no campo do acessório e do supérfluo. A pomposa Grande Área Metropolitana do Minho mais não faz que avençar administrativamente sucessivas autorizações para polvinhar de centros comerciais o débil comércio minhoto. As autarquias falham no estudo e na proposta de soluções que favoreçam a mobilidade intermunicipal, mas também falham ao ignorar aquele que poderia ser o precioso contributo da Universidade do Minho. As oportunidades desperdiçam-se com uma cadência aberrante e assustadora. Os minhotos vão pagando a factura.

Leitura Complementar: Redundâncias

22 comentários:

  1. Caro, assino por baixo, sem reservas.

    Fica aqui um duplo desafio para os blogues nortenhos (nomeadamente para o norteamos):
    - reduzir as novas linhas no grande porto, limitando-as ao essencial e aproveitando as linhas já existentes - leixões (poupar aqui)
    - garantir o início do metro no quadrilátero minhoto (e investir aqui)

    Porque não aproveitar a situação para lançar as bases para uma plataforma de entendimento Porto-Minho? As propostas nos blogues nortenhos deveriam passar sempre por isto: poupar no Porto usando a linha de Leixoes, investir no Minho usando também as linhas já existentes (desaproveitadas).

    P.S. Está na altura de espicaçar a AIMinho.

    ResponderEliminar
  2. Para uns há dinheiro para tudo para outros não, quanto ao ultimo comentário, até acredito nessa boa ideia mas desacredito que haja mais mentes a pensar assim no Porto. No nosso Minho parece que está tudo a dormir nem a espicaçar eles acordam do seu belo sono. Por isso é que temos nós blogues de acorda-los.

    http:wwwbragablog.blogspot.com

    ResponderEliminar
  3. Não contem comigo para boicotes ao Porto. O Porto, actualmente em má maré, arrostou durante dois ou três séculos contra Lisboa e, não esqueçamos mesmo que nos envergonhe, contra o (nosso) conservadorismo reaccionário deste minho tão verdinho, tão verdinho...

    Porque não pode ter o Porto uma grande rede de Metro se Aragão quer fazer uma nova Las Vegas até 2015?

    A FEUP não faz estudos para instituições minhotas? Não acredito!

    Já alguém contactou a Normetro no sentido de, sem duplicar estruturas e recursos humanos estender a rede do metro a Braga? Aposto em como não!

    Ainda estamos na fase da paternidade do bolo rei escangalhado, o problema é nosso!

    Eternizamos no poder gente mentirosa e sem perfil, o problema é nosso!

    Vejamos o caso do parque de diversões de Braga: eram investidores estrangeiros, depois de permeio já havia um investidor local e agora são só investidores bracarenses que pedem ao presidente o máximo sigilo (ainda não compraram todos os terrenos da envolvente). Isto é política?

    Karl Marx dizia, a cada um conforme as suas necessidades. As do Minho não são as do Porto e, no tempo da economia global, a culpa não pode ser assacada ao Porto. Quem dera que o Porto esteja aí para vingar!
    Força Porto!

    Cumprimentos,
    Bernardo Pereira

    ResponderEliminar
  4. Caro,

    Por muitas vezes me pergunto quais são as diferenças entre o Porto e Lisbo, sinceramente não sei diferenciar.
    -No conjunto gastam maior parte dos nossos impostos;
    -Ambos estão nas tintas para o resto do país;
    -Ambos tem uma ambição desmedida por projectos desnecessários;
    -Ambos são arrogantes e prepotentes;
    -Ambos condicionam o crescimento saudável do país (sobrando “migalhas” dos orçamentos);

    A única diferença, para mim é a seguinte, uma tem o poder central (Lisboa) e a outra no sentimento constante de inferioridade (Porto).

    De resto é tudo farinha do mesmo saco!!


    E.M.

    ResponderEliminar
  5. Caro Sérgio Gonçalves,

    somos mais, garanto-lhe. Conheço pessoas que todos os dias lutam por projectos fora do Porto. É que, seja por altruísmo ou egoísmo, o melhor caminho mesmo é a conjugação de interesses. O Porto não sobrevive se as regiões à sua volta estiverem atrofiadas.

    Caro Bernardo Pereira,
    não vejo onde viu aqui um boicote ao Porto. Pelo contrário, aqui o Porto foi apontado como exemplo a seguir, e o Minho criticado pela sua inacção.

    Actuemos nós!

    ResponderEliminar
  6. Caro E.M.,

    a sua crítica aplica-se a qualquer cidade. Faz parte da natureza humana. O truque é encontrar sistemas que saibam minorar os problemas.

    ResponderEliminar
  7. Quantas vezes menos? Até custará mais do que isso, andar aí a escavacar montes...

    ResponderEliminar
  8. Entender Braga-Porto como um eixo natural de comunicação, cultura, lazer e trabalho não me é difícil.
    Desde os meus cinco anos de idade que sou passageiro dos comboios Braga-Porto, outrora com costumeiras e pitorescas mudanças em Nine.
    E se naquele tempo os comboios andavam cheios por falta de alternativas (monetárias ou rodoviárias), os comboios de agora (amarelos) andam cheios porque são uma óptima alternativa a esta mobilidade regional tão antiga.

    Tão antiga quanto 1875.

    Uma visão localista da mobilidade e dos problemas das cidades nunca foi amiga do transporte colectivo, muito menos do transporte ferroviário.
    A atestar esta verdade está (também) o desenho da rede ferroviária, e especificamente aquela existente a norte do rio Douro.

    Se não vejamos:
    - já foram estações "fim de linha" as existentes nas seguintes localidades: Monção, Póvoa de Varzim, Fafe, Arco de Baúlhe, Chaves, Bragança, Duas Igrejas/Miranda, Barca d'Alva, Braga e Porto São Bento.

    De todas estas, só efectivamente Porto São Bento foi desenhada como estação "Terminal", em forma de U, de tal forma que o comboio dali não há-de efectivamente passar.
    Daí se aduzir que TODAS as outras foram (bem) pensadas pelos Antigos para serem estações de continuidade.
    De seguimento, de passagem, de saída para outro lugar.
    Tal se constata também pelo facto visível que os Edifícios de Passageiros terem sido construídos lateralmente em relação à linha.
    Tal era também o caso da antiga estação de Braga, um edifício lateral, à espera que a linha seguise para Ponte de Lima, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez e Monção, com seguimento a Melgaço.

    O Comboio de Fafe teria seguido para Cavez de onde, amarrando no Comboio de Arco de Baúlhe, seguiriam para Chaves e daí para Verín (Espanha).

    Da Póvoa de Varzim o comboio haveria mesmo de continuar para Famalicão mas nunca para Darque e Viana como também alguém sonhou.

    O comboio de Bragança nunca seguiu para Espanha e o da Linha do Sabor nunca chegaria sequer a Miranda do Douro, quedando em Duas Igrejas.

    Isto tudo para provar o quê?

    Que uma rede de transportes não se aguenta a si própria. Sem tributários não há grandes rios.
    Até pelo exemplo que, modernamente, vislumbramos nas auto-estradas: todas se ligam entre si!

    De regresso a Braga: parece-me que pensar num "metro" ou num "comboio" ou num "eléctrico" construído a pensar só em Braga ou só em Guimarães é redutor, pobre e "localista".

    Da mesma forma, parece-me desperdício querer considerar o desenvolvimento de Braga sem o apoio do Porto.

    Para onde correm todas as linhas de caminho de ferro do Norte de Portugal?

    Dario Silva

    ResponderEliminar
  9. Dario Silva:

    Não posso estar mais de acordo consigo! Falou bem.

    Acrescento só que, deveriamos sempre, ver os problemas num raio de 100 Km à nossa volta e 50 anos mais além.

    ResponderEliminar
  10. "Nota da Redacção"

    A propósito da direcção para a qual correm todas as linhas de caminho de ferro do Norte de Portugal, há uma resposta óbvia: Porto.

    Mas há uma outra resposta histórica: Espanha.

    Todas as linhas do Norte, directa ou indirectamente, apontavam a Espanha como último destino.
    São estórias para depois porque eu próprio não estou ainda vencido por essa evidência geográfica! Temível, por sinal.

    Seja como for, e voltando ao tema de base, nunca o Caminho de Ferro foi entendido como uma criatura solitária. Pelo oposto, foi sempre um elemento de coesão e união das regiões e do país. Daí que falar de "Braga-Porto" para mim quer dizer apenas uma coisa: COMBOIO.

    Dario Silva

    ResponderEliminar
  11. Amigo Dario,

    Ainda bem que o leio por aqui. Cá está a opinião do bracarense e cidadão esclarecido que honra os nossos pergaminhos galaico-minhotos-durienses. Os seus comentários foram uma verdadeira lição de cátedra. Vivam os Ferroviários - os de facto e os de espírito!

    ResponderEliminar
  12. Dario Silva,
    Segundo os mapas antigos a linha de Fafe não tinha continuação. Esse trajecto que falas entre Fafe a Arco de Baulhe é a linha Braga -> Póvoa do Lanhoso -> Rossas -> Arco de Baulhe -> Pedras Salgadas (linha do V.Real Chaves). Existe uma outra linha que liga P. do Lanhoso -> Taipas -> linha de Guimarães (entre Vizela e Santo Tirso). Esta última linha penso que seria a par do rio Ave. Já agora também estava projecto um ramal das Taipas a Braga. Enfim projectos que nunca se concretizaram.

    ResponderEliminar
  13. César Gomes:

    Mapas: não conheço uma mapa único de todo o caminho de ferro que existiu e/ou de todos os projectos que nunca se concretizaram. E penso que tal documento não existe mesmo porque estes momentos de desejo e de concretização não aconteceram num só momento.

    Na verdade, sim, a "Linha de Guimarães" não foi além de Fafe mas importa saber que, como informa uma edição da "Gazeta dos Caminhos de Ferro" (não sei a qual edição) que a Linha de Guimarães, no seu troço Lousado-Guimarães-Fafe teria feito parte de uma rede fabulosa de via métrica!

    A saber: Porto Boavista-Póvoa de Varzim-Famalicão-Lousado-Guimarães-Fafe-Cavez/Cabeceiras-Vidago OU VP Aguiar-Chaves-Espanha.

    (Lá está... Espanha... que mania...)

    Este percurso teria a extensão, se bem me recordo de 232 km em via metrica e teria sido a via estreita mais extensa de Portugal.

    Agora sigam o meu pensamento... vamos a Chaves!
    Saindo do Porto: A28 + A7 + A24.

    O traçado destas três auto-estradas que existem não difere muito do traçado proposto nesse estudo secular.

    Eram espertos os Antigos, não?

    Essa Linha da Póvoa de Lanhoso a Arco de baúlhe desconheço por completo mas acredito bem que algum iluminado tivesse pensado nela.

    Boa viagem,

    Dario Silva.

    ResponderEliminar
  14. César Gomes,

    A provar a teoria dos edifícios laterais: a estação de Fafe não é "Fim de Linha"...
    Imaginar que o meu pai alimentou o fogo dos comboios do Porto a Fafe...

    Dario Silva.

    ResponderEliminar
  15. Dario Silva,
    Publiquei no meu blog, http://bracaraeavgvste.blogspot.com/2007/11/projectos-inacabados-rede-ferroviria.html, um recorte do dito mapa (Mapa de Comunicações).
    Uma outra curiosidade do mapa é que a linha do Corgo (Vila real - Régua) se prolongaria para Lamego -> Moimenta da Beira -> Trancoso. A Linha de Pocinho - Mpgadouro (possivel destino a Miranda do
    Douro ou Vimioso e depois Bragança) prolongaria-se para lá do Douro, ligando a Trancoso -> Viseu.
    Outro dado interessante, de todas as linhas em projecto assinalados só ficaram por fazer as linhas do Norte, no sul, excepto duas ou três linhas secundárias, foram todas construídas.
    Não consigo datar o mapa, mas a linha de Basto está assinalada até C. de Basto, estando até Arco de Baulhe em projecto/construção.
    A tua teoria das estações está correcta. Aliás já comentei aqui neste blog acerca disso, mais concretamente à estação de Braga. Mas as estações terminais, em geral, não são mais importantes que as restantes. Talvez tenhamos essa ideia porque copiamos muito o modelo françês e lá as estações principais são terminais. Mas na vizinha Alemanha já é diferente. Lembro-me por exemplo da estação de Colónia, mesmo ao lado da catedral.
    O importe mesmo é desenvolver uma rede (malha) de suburbanos na região, e não limitar algumas cidades ligadas apenas ao Porto.

    ResponderEliminar
  16. César Gomes,

    A linha de Lamego foi mesmo rasgada, apesar de nunca ter tido carris.
    A actual ponte rodoviária da Régua (em alvenaria) seria a passagem do comboio para a outra margem.
    Esta ponte foi arrendada à antiga JAE em 1933 passando a estrada daquela pequena ponte miserável para a robusta ponte do (não) comboio.

    Todo o traçado existe até à entrada em Lamego (perto do Tribunal, segundo me informam porque nunca o percorri); existe também a ponte em curva sobre o Varosa, perto da barragem.
    Em Cambres, o canal da linha é usado Variante à estrada local.

    Quanto á Linha do Tua: foi explorada pela Companhia Nacional (CN), a mesma que construiu a Linha do Dão (Viseu a Santa Comba Dão - na Linha da Beira Alta).
    Estes dois pólos da CN deveriam ter-se unido, ligando Bragança a Viseu via TUA e Moimenta da Beira.
    Como curiosidade, refira-se que ambos os pólos da mesma companhia utilizavam o mesmo tipo de engates nos comboios (Houve cinco tipos diferentes de engates nos comboios de via estreita em Portugal, cada um de sua companhia).

    A valerosa Linha do Douro, tal como eu a conheci a chegar a Barca d'Alva teve também projectos alternativos, sendo o mais "viável" deles subir o rio Côa a partir da estação com aquele nome e entroncar na Linha da Beira Alta em Vila Franca das Naves. Se assim tivesse sido, a Linha ter-se-ia aguentado melhor porque o interesse espanhol no troço Barca d'Alva-La Fuente de San Esteban foi sempre nulo ou dispiciendo.
    Num dado momento, e por querelas pessoais, os espanhóis davam-se ao luxo de desacertar os horários deles em relação aos nossos.

    Ora, se um comboio não liga a mais nada, de que serve?

    A quem tiver oportunidade, e porque o Douro tem muito a ver com o Minho, pode visitar www.linhadodouro.com ou, penso que até fim deste mês, visitar a interessantíssma exposição que se encontra no cais fluvial de Barca d'Alva e inaugurada no Domingo 09 Nov, dia dos 120 anos da chegada triunfal do comboio àquela fronteira.

    Esta exposição é promovida pela Comissão de Revitalização da Linha do Douro que concilia as diferentes cores de 28 autarquias ribeirinhas.

    Não há memória de tantas Cãmaras se unirem em torno do Caminho de Ferro... já parece quase o séc. XIX...

    Dario Silva.
    Dario Silva.

    ResponderEliminar
  17. Dario Silva,
    Possuis grandes conhecimentos do comboio em Portugal!
    A situação da linha de Lamego faz-me lembrar a linha de Viana -> Ponte de Lima, foi rasgada, mas nunca foi terminada.
    A sociedade portuguesa do século XIX (e mesmo no inicio do século XX) tinha uma noção e sensibilidade sobre o país muito melhor que a actual. Os caminhos de ferro são um exemplo, mas existem muitos mais, lembro-me também de inúmeros projectos que ficaram na gaveta para a revitalização e ordenamento das cidades, a ascensão da cultura, entre outros.

    ResponderEliminar
  18. César Gomes,

    Sim, o caminho de ferro do Vale do Lima esteve aberto (está aberto) entre Viana e Bertiandos.
    Não o li mas dizem-me que o conde de Bertiandos não gostava de comboios e, na verdade, o canal acaba mesmo à entrada do seu solar.
    As locomotivas para essa via métrica até estiveram em Viana do Castelo!
    Eram eléctricas e teriam feito daquela linha a primeira electrificada de Portugal. Foram vendidas mais tarde para a zona de Barcelona.

    A estação de Ponte de Lima ficaria na margem direita, como todo o trajecto, na zona que se chama agora de "Praia do Arnado", onde se cultiva uma simpática praia fluvial e um enorme jardim, alvo de um concurso anual.

    Eu preferia uma estação de Caminho de Ferro.

    Entretanto, já no nosso tempo, o percurso foi suplantado por mais uma auto-estrada, A29 de seu nome.

    Dario Silva
    ps: não consegui ver o link referido do seu blog.

    ResponderEliminar
  19. Ainda Braga-Guimarães: http://casimirosilva.blogspot.com/2006/05/j-seguir.html

    Portanto, a coisa tem um século.
    Lavoisier tinha razão... nada se cria (ainda que possa contrariar algum discurso político), tudo se transforma.

    Dario Silva.

    ResponderEliminar
  20. Pois é, lá vem a verdade sempre ao de cima, O Minho. Que Minho? Braga, Braga, Braga (Distrito). Pois bem é por estas e por outras que os Vianenses e acreditem que são a esmagadora maioria não se revêm na vossa unidade geográfica. E depois admiram-se que muitos deles se entendam melhor com o Porto.

    ResponderEliminar
  21. Anónimo,

    Não quero eu estar aqui a descriminar ninguém mas a generalidade dos posts que tenho lido, mormente os relacionados com Transportes e/ou Caminho de Ferro estão intimamente ligados a Braga (cidade + distrito).

    Não que não haja lugar para uma modernização da Linha do Minho no seu troço Nine-Viana-Valença, mas sobre isso não falámos ainda - Ainda!

    Quanto a Caminho de Ferro para o "interior" do Alto Minho: pela actual tendência, é muito improvável que Ponte da Barca venha a ter comboio nas próximas décadas. É economicamente um disparate embora a ideia possa ser romântica.

    Não foi o XIX o século do Romantismo?

    Dario Silva.

    ResponderEliminar
  22. tenho a certaza que estão a gastar mais dinheiro no metro de lisboa do que no do porto e que vão gastar muito mais ainda no novo aeroporto de lisboa do que no sa carneiro eu pergunto porque tirar ao porto para investir no minho? eu acho que é nesseçario criar regiões com poderes e capitais proprios para desemvolver os seus projectos enquanto isso não aconteçer os nossos impostos mais o dinheiro que vem de fora vai sendo gasto na capital

    ResponderEliminar

Antes de comentar leia sobre a nossa Política de Comentários.

"Mi vida en tus manos", um filme de Nuno Beato

Pesquisar no Avenida Central




Subscreva os Nossos Conteúdos
por Correio Electrónico


Contadores