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¿Por qué no te callas?

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A frase com que o Rei espanhol interpelou o insuportável Hugo Chávez depressa se converteu no tema blogosférico do momento. Sabendo que Hugo Chávez é um tirano que mergulhou a Venezuela numa perigosa ditadura, dificilmente podemos deixar de simpatizar com a investida do monarca.

O que se lamenta, mas não se estranha, é o oportunismo da demagogia monárquica que não consegue sobreviver sem estes fait-divers mediáticos de fraca qualidade. Como se fosse preciso sangue azul para mandar calar um tirano.

16 comentários:

  1. Hugo Chávez pode ser um ditador (o que ainda falta provar) mas no entanto foi eleito pelo povo venuzuelano. Ruan Carlos de Bourbon que o mandou calar, foi designado rei por um ditador (Fancisco Franco) que além de derrubar um poder democráticamente eleito, mandou fuzilar milhares de civis com a coninvencia do nosso querido Dr. Oliveira Salazar.

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  2. Caro Almerindo,

    Dificilmente podemos deixar de considerar a Espanha como uma democracia consolidada. Já quanto à democraticidade das eleições que elegeram Hugo Chavez tenho muitas reservas.

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  3. Depende do entendimento de democracia. Quando aas nações Espanholas pedem sufrágios independentistas (País Basco e Catulunha) e são negados por Castela,algo vai mal na democracia.

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  4. Mas há o outro lado da questão: porque razão não se pode chamar fascista a um «político»? Este medo de dar o nome certo à coisa certa é deveras estranho... Serão mesmo fascistas?

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  5. Peço perdão por expressarme en espanhol, mas eu não falo português, espero não incomodar vocês. ;))))

    Por una parte, lo que dice Almerindo Margoto es verdad, Juan Carlos fue designado rey por un dictador, Franco, pero también es verdad que cuando murió Franco la Constitución Española de 1979 fue aprobada democráticamente por todos los españoles, y esa Constitución confirmó a Juan Carlos como rey de España. Juan Carlos es rey porque los españoles estuvieron de acuerdo.

    Por otra parte, Pedro tiene razón: no hace falta ser rey para mandar callar a un tirano. El problema es que en Venezuela el pueblo no es libre para expresar su opinión. Para mayor información, recomiendo visitar el blog de Martha Colmenares, ella habla a diario de todas las atrocidades que comete Hugo Chávez con aquellos que se atreven a protestar contra él.

    Un saludo desde España.

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  6. Até eu, que não gramo o Bourbon e muito menos o Sapateiro, os aplaudo.

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  7. «Dificilmente podemos deixar de considerar a Espanha como uma democracia consolidada. Já quanto à democraticidade das eleições que elegeram Hugo Chavez tenho muitas reservas.»

    Pedro, estás-te a esquecer da radical mudança no sentido de voto (pelas sondagens) que ocorreu graças ao 11 de Maçro, não estás?

    Claro que podes ser da opinião que isso será um reflexo da democracia. Mas eu, sinceramente, acho precisamente o contrário. Teve de acontecer algo assim para as pessoas decidirem não votar no mesmo. E todos sabemos que votar no mesmo é, geralmente, mais fácil.

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  8. Caro Jam,

    O 11M é um momento trágico da democracia espanhola. Mas a verdade é que a derrota não se deveu ao atentado mas sim às mentiras em torno do mesmo.

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  9. «às mentiras em torno do mesmo.»

    Que mentiras? As eleições foram passado dois ou três dias... Nem houve tempo para isso.

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  10. Que mentiras?

    Antes das eleições, o Governo disse que suspeitava da ETA quando tudo indicava que fosse um atentado da guerrilha islâmica. Lembro-me de no Sábado, dia de reflexão, aparecer um carro relacionado com o terrorismo islâmico nos arredores de Madrid o que descredibilizou por completo as teses do Governo Espanhol.

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  11. Hugo Chavez é insuportável para quem? Para o capital venezuelano? para as grandes multinacionais? para todos os que estão de olho na pilhagem dos recursos da Venezuela, em especial do petróleo? Sim...claro que sim! Não me parece que seja insuportável para a esmagadora maioria da população venezuelana, principalmente para aqueles que sempre foram excluidos, que é a maioria da população, e que o elegeu de uma forma democrática e limpa (creio que já não existem dúvidas quanto a isso, ou ainda há?!!)
    Segundo ponto: Poderia Vossa Excelência dizer-me, por favor, onde está a perigosa ditadura?! Diga-me factos concretos. Creio que o Sr. é minimamente culto (e informado(?!)) e não terá dificuldade em sustentar as suas afirmações.
    Espero que o Sr. tenha a gentileza de me responder.

    Desde já agradeço.

    Atenciosamente

    Paulo Reis

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  12. Olá Pedro, vim ca a traves dum comentario que deixaste no blog da maya, tens razao no que respeita a nao ser preciso ter o sangue azul para mandar calar a um tirano. Na verdade o que nao entendo e como os outros presidentes aguentan este palerma a dizer asneiras uma tras outra, ontem escutei qualquer coisa no que respeita ao "camarada Mao" vir agora em 2007 com os ditos do grande criminoso Mao, dava para rir se nao for porque haum pais inteiro sob o comando deste maluco, caricatura de do "espadon latinoamericano" e de si proprio. Acho tambem que o rei e o Zp aguentaron mesmo de mais os insultos que o "gorila rojo" estava a fazer ao ex-presidente Aznar, ao chamar fascista ao Aznar chaves estava a chamar fascistas aos 10 milhoes de espanhóis que o elegiram, e isso acho que nem o rei nem o actual presidente teem de consentir.

    Cumprimentos.

    Peço desculpa pelo mau portugês.

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  13. Bem pior é o "democrata" Aznar apoiar a tentativa de golpe de estado contra o governo da Venezuela legitimamente eleito. Haverá por aí uma crise de amnésia? O pessoal continua a "emprenhar pelos ouvidos"? A propósito do exemplo dado por Pedro Morgado, que a seu ver, permite chamar "Tirano e Ditador" a Hugo Chavez: O dito canal de televisão funcionava em sinal aberto, e como toda a gente minimamente informada sabe, devido ao espectro limitado para a transmissão televisiva desse modo, é regulamentado pelos governos e é atribuido de forma a melhor servir o interesse público. É assim em qualquer parte do mundo. Tendo acabado a licença do mesmo, foi concedido esse espaço a um canal público, com toda a legitimidade, não sendo essa medida contestada por NENHUMA instituição internacional de regulamentação do audio-visual. Convém também salientar que, a dita cadeia de televisão esteve envolvida até ao pescoço na tentativa golpista contra Chavez. Pergunto se haveria algum governo democrático que podesse tolerar tal facto. Podem imaginar o que aconteceria em Inglaterra, em França, etc. Apesar de tudo, o dito canal golpista não está proibido de transmitir através de cabo. Outro pormenor importante, que tem sido intencionalmente ocultado: 90% dos média na Venezuela estão nas mãos dos privados.


    Paulo Reis

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  14. Tenho lido coisas fantasticamente contraditórias, verdadeiros oxímoros... Desde logo, "governo Venezuelano democraticamente eleito"(de arma em punho aos eleitores, só se for)...e ontem li no expresso algo que me deixou a rir durante todo o dia... "Hugo Chávez apela à liberdade de expressão..." Logo ele, que deixa os estudantes venezuelanos expressarem-se...com uma carga policial e estudantes mortos à mistura. Ele que nem persegue nem manda matar os seus opositores, coitadinho do Huguinho!!! Faz-me lembrar aquelas pessoas para quem o mundo é que está errado e só ele é que possui a verdade obsoluta...TRETAS...
    Tal como todos os políticos, que logicamente têm interesses por trás das suas decisões(natural e lógico, visto ser impossível fugir ao poder de determinados lobbies), ele pior que todos os outros e considerando-se acima da população IMPÕE o seu maior interesse, eternixar o seu poder sobre o povo da Venezuela... E não me venham com mais TRETAS

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  15. Parece que o amigo Abilio também "emprenha de ouvido" e tem pouco sentido crítico em relação a que lhe fornece a informação.

    Talvez este dados lhe sejam uteis. Trata-se de uma conferência de imprensa realizada por Bernard Cassen no Club Internacional de Inprensa:

    "El poder de los medios y su falta de independencia

    A este respecto Cassen acusó por una parte la ausencia de crítica de los medios ante el exceso y concentración de riqueza de la clase superior: “Los grandes medios son actores de la globalización y vectores de su ideología”. Y por otra su poder: “El poder mediático no es el cuarto poder, forma parte del poder económico y del político”, apuntó.

    Expuso así el caso francés, en el que tres cuartas partes de los medios pertenecen a tres personas (grupos): dos de armamentos y uno de obras públicas. Señaló así la necesidad de la independencia de los medios, de “operar una lucha por los derechos democráticos en una situación en la que el poder está concentrado en tan pocas manos”, y señaló a este respecto medidas anticoncentración que limiten la participación de empresas en el capital de los medios.

    A modo de resumen concluyente, Bernard Cassen hizo hincapié en la necesidad de luchar contra las desigualdades para lo cual “tenemos que luchar contra el poder de los medios, enfrentarnos a los gobiernos y ser educados en la crítica”.

    Club Internacional de Prensa"

    Acerca da repressão dos estudantes:

    "Acusada Globovisión de instigar estos actos
    Opositores agreden violentamente a estudiantes e intentan tomar al asalto la Universidad Central de Venezuela

    Guillermo Nova
    laRepública.es

    La campaña que está realizando la oposición en el referendum sobre la reforma constitucional en Venezuela, utilizando a sectores minoritarios del estudiantado, va subiendo en intensidad.

    El último suceso fue cuando más de 100 personas, entre estudiantes y docentes, se tuvieron que resguardar en la Escuela de Trabajo Social de la Universidad Central de Venezuela, cuando un grupo de dirigentes juveniles de oposición que venían de la marcha que salió desde la UCV hasta el tribunal Supremo de Justicia, agredieron a los estudiantes de esta casa de estudios que apoyan la reforma constitucional.

    La violencia se originó en el momento en que un grupo de estudiantes a favor de la reforma se encontraba distribuyendo propaganda que promueve el Sí a la propuesta presidencial.

    Mientras estaban pegando pancartas del Sí les comenzaron a lanzar bombas lacrimógenas, a gritos de que les iban a linchar, ante lo que los estudiantes realizaron barricadas para defenderse de la agresión.

    Los estudiantes que portaban camisetas con la consigna del NO a la reforma, fueron incrementando la violencia como se pudo ver en las imágenes de televisión, atacando con piedras, sillas, bombas lacrimogenas y otros artefactos, realizandose varios disparos.

    El vicerrector académico de la Universidad Central de Venezuela, Eleazar Narváez, confirmó que en la máxima casa de estudios hay varios estudiantes heridos de bala quienes son atendidos en el Hospital Universitario de Caracas.

    Mientras que todo esto sucedía las autoridades universitarias, conocidos por su marcada implicación en tramas desestabilizadoras, permanecian impasibles como meros espectadores, entre ellos Víctor Rago, el decano de la Facultad de Ciencias Económicas y Sociales.

    Conviene recordar que la ley vigente venezolana no permite la entrada de cuerpos policiales en el recinto de la Universidad Central de Venezuela sin consentimiento de las autoridades universitarias. El rector de la UCV se encontraba ayer fuera del país y es conocido por sus posiciones golpistas y de ultraderecha

    Pedro Carreño, ministro del Poder Popular para el Interior y Justicia, rechazó los hechos de violencia que se dieron en la escuela de trabajo social de la UCV e hizo un llamado a la reflexión a las autoridades universitarias para que asuman su responsabilidad y garanticen el orden interno en estos centros.

    Pero además subrayó el ministro 'Queremos hacer un llamado profundo a la reflexión a los medios de comunicación para que dejen emitir noticias tendenciosas cargando de odio a un sector de la población venezolana'.

    Al respecto, la presidenta de la AN, diputada Cilia Flores, en una corta intervención, alertó que los grupos violentos que tomaron como rehenes a estudiantes y empleados de la Escuela de Trabajo Social están siendo utilizados como carne de cañón por sectores de la oposición."

    Paulo Reis

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  16. Definitivamente, a forma de governar do Sr. Chavez é antidemocrática. É evidente para qualquer cidadão minimamente informado e sem má fé que o Sr. Chavez se utiliza dos mecanismos da democracia e da frustração e rancor de parte do seu povo para se perpetuar no poder. Seu personalismo, sua caracteristica messiânica e sua visão de mundo paranóica coopta parte da esquerda deserdada para o apoio desta ditadura mascarada.

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