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A dissociação dos edifícios mais relevantes das actividades a que tradicionalmente estavam associados é sempre uma perda dolorosa e embora a notícia seja recebida com uma certa nostalgia, a verdade é que esta venda não é mais que um sinal dos tempos. Na era digital, os correios de papel perderam muita da sua relevância, surgindo naturalmente o abandono dos edifícios mais emblemáticos e centrais das cidades.
No entanto, o que verdadeiramente me inquieta é o destino a dar a uma das zonas mais belas e importantes da cidade. O Correio do Minho, tradicionalmente bem informado nestas matérias que versam sobre negócios em que a Câmara está envolvida, especula que estará em cima da mesa a construção de um parque de estacionamento e de um centro comercial de luxo. Por outro lado, é essencial não esquecer que, a expensas das finanças públicas, aquela zona será brevemente tornada área pedonal, o que aumenta significativamente o seu aspecto exterior e o seu valor comercial.
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É natural que a imobiliária pretenda rentabilizar ao máximo o seu investimento. É positivo que a renovação do centro se faça também por intermédio da intervenção de privados. É essencial que a Câmara saiba respeitar o carinho que os bracarenses têm por aquele que é o seu espaço urbano e não pactue com mais nenhum atentado urbanístico. Tenho a plena convicção de que não se repetirão erros antigos, mas nunca se sabe...
Segundo os burburinho vai para ali o El Corte Inglés. Há 17 anos que a empresa anda a sondar Braga.
ResponderEliminarPreparem-se que lá vai ser feita mais uma barbaridade à la mesquita....
ResponderEliminarCorte Inglês?? Já o de Gaia está a ter problemas (depois do ímpeto inicial) vão agora abrir aqui um...
ResponderEliminarNo entanto, não auguro nada bom para este projecto. Tal como também ainda não percebi qual a vantagem de escavar mais o túnel da avenida, aliás, pelo que me consta, só trará mais problemas.
Não deveria a Câmara estar a construir túneis para outro meio de transporte (metro)?
www.mesadaciencia.blogspot.com
Que seja o Corte Ingles. Normalmente apresentam projectos muito bem enquadrados nas áreas centrais urbanas e com bastante qualidade.
ResponderEliminarO que me preocuparia é se aparecesse ali uma aberração tipo C.C: Granjinhos (que é logo ali abaixo
).
obracaro.blogspot.com
E por falar em grandes superfícies comerciais, os Carrefours portugueses foram vendidos à Sonae. Parece que o nosso Carrefour vai passar a Continente.
ResponderEliminarKoolricky a intenção de instalar em Braga um El Corte Inglés, por parte dos espanhóis, já é muito antiga. Já no inicio da década de 90 eles criam comprar os terrenos da central da Camionagem para o El Corte. A central ia para a beira do feria nova, onde actualmente existe aquela "maravilhosa" urbanização.
ResponderEliminarSe é verdade isso do Corte Ingles acho que a cidade ganharia muito mais se encontrassem uma solução para o horrivel e desértico shopping santa cruz.
ResponderEliminarO que afinal querem fazer com aquilo? E com o Galécia? Com o Rechicho? Com os Granjinhos? Com as galerias Lafayette??? Tudo locais vazios.....
Nem quero falr no antigo cinema São Geraldo!
Andam a constuir shoppings e retail centers na periferia da cidade quando poderiam reconverter esses edificios abandonados no centro da cidade....
Não é verdade que seja um Corte Inglês. O Grupo Regojo é uma Empresa Portuguesa (embora os donos seja de origens Galegas) e representa marcas como a Massimo Dutti,Wesley,Quebramar e mais umas quantas para além de ser parceira da Inditex em Portugal. Eles querem começar a construir Shopping de qualidade nas Capitais de Distrito onde colocarão as suas marcas e dos seus parceiros.
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