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Braga: Futuro do 'quarteirão' dos Correios ainda por definir

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O Correio do Minho fez notícia da venda do 'quarteirão' dos Correios a uma imobiliária do grupo espanhol Confecções Regojo Velasco, Lda.

A dissociação dos edifícios mais relevantes das actividades a que tradicionalmente estavam associados é sempre uma perda dolorosa e embora a notícia seja recebida com uma certa nostalgia, a verdade é que esta venda não é mais que um sinal dos tempos. Na era digital, os correios de papel perderam muita da sua relevância, surgindo naturalmente o abandono dos edifícios mais emblemáticos e centrais das cidades.

No entanto, o que verdadeiramente me inquieta é o destino a dar a uma das zonas mais belas e importantes da cidade. O Correio do Minho, tradicionalmente bem informado nestas matérias que versam sobre negócios em que a Câmara está envolvida, especula que estará em cima da mesa a construção de um parque de estacionamento e de um centro comercial de luxo. Por outro lado, é essencial não esquecer que, a expensas das finanças públicas, aquela zona será brevemente tornada área pedonal, o que aumenta significativamente o seu aspecto exterior e o seu valor comercial.

De qualquer modo, há alguns princípios que me parece essencial preservar: 1) a renovação do edifício dos correios deve respeitá-lo arquitectonicamente tal como está (ao que parece isso estará garantido); 2) não deverá ser permitida a construção de nenhum edifício com altura superior à do o actual prédio dos correios; 3) deverá ser negociado o alargamento da rua entre este 'quarteirão' e o edifício do Hospital de São Marcos; 4) deverá ser negociado, na medida do possível, o alargamento da Rua do Raio para permitir uma maior exposição visual do Palácio do Raio.

É natural que a imobiliária pretenda rentabilizar ao máximo o seu investimento. É positivo que a renovação do centro se faça também por intermédio da intervenção de privados. É essencial que a Câmara saiba respeitar o carinho que os bracarenses têm por aquele que é o seu espaço urbano e não pactue com mais nenhum atentado urbanístico. Tenho a plena convicção de que não se repetirão erros antigos, mas nunca se sabe...

8 comentários:

  1. Segundo os burburinho vai para ali o El Corte Inglés. Há 17 anos que a empresa anda a sondar Braga.

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  2. Preparem-se que lá vai ser feita mais uma barbaridade à la mesquita....

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  3. Corte Inglês?? Já o de Gaia está a ter problemas (depois do ímpeto inicial) vão agora abrir aqui um...
    No entanto, não auguro nada bom para este projecto. Tal como também ainda não percebi qual a vantagem de escavar mais o túnel da avenida, aliás, pelo que me consta, só trará mais problemas.
    Não deveria a Câmara estar a construir túneis para outro meio de transporte (metro)?

    www.mesadaciencia.blogspot.com

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  4. Que seja o Corte Ingles. Normalmente apresentam projectos muito bem enquadrados nas áreas centrais urbanas e com bastante qualidade.

    O que me preocuparia é se aparecesse ali uma aberração tipo C.C: Granjinhos (que é logo ali abaixo
    ).

    obracaro.blogspot.com

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  5. E por falar em grandes superfícies comerciais, os Carrefours portugueses foram vendidos à Sonae. Parece que o nosso Carrefour vai passar a Continente.

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  6. Koolricky a intenção de instalar em Braga um El Corte Inglés, por parte dos espanhóis, já é muito antiga. Já no inicio da década de 90 eles criam comprar os terrenos da central da Camionagem para o El Corte. A central ia para a beira do feria nova, onde actualmente existe aquela "maravilhosa" urbanização.

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  7. Se é verdade isso do Corte Ingles acho que a cidade ganharia muito mais se encontrassem uma solução para o horrivel e desértico shopping santa cruz.

    O que afinal querem fazer com aquilo? E com o Galécia? Com o Rechicho? Com os Granjinhos? Com as galerias Lafayette??? Tudo locais vazios.....

    Nem quero falr no antigo cinema São Geraldo!

    Andam a constuir shoppings e retail centers na periferia da cidade quando poderiam reconverter esses edificios abandonados no centro da cidade....

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  8. Não é verdade que seja um Corte Inglês. O Grupo Regojo é uma Empresa Portuguesa (embora os donos seja de origens Galegas) e representa marcas como a Massimo Dutti,Wesley,Quebramar e mais umas quantas para além de ser parceira da Inditex em Portugal. Eles querem começar a construir Shopping de qualidade nas Capitais de Distrito onde colocarão as suas marcas e dos seus parceiros.

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