É um dia que Braga não esquece, mas também não recorda com grande emoção. António Lugano relata o sucedido:
Para o dia 28 de Maio de 1926 estava marcado para Braga uma importante reunião católica (Congresso Mariano), que congregaria naquela cidade importantes figuras políticas e militares, desde o republicano Cunha Leal ao "conspirador" general Gomes da Costa.
Eram grandes as expectativas de novo golpe!
Às 6:00 da madrugada desse 28 de Maio, inicia-se a sublevação militar, com grande apoio civil, organizando-se uma coluna, chefiada por Gomes da Costa, que parte sobre Lisboa, similar à "marcha sobre Roma" que Mussolini realizara a 28 de Outubro de 1922.
Com a ascenção devocional e comercial do fenómeno de Fátima, a cidade de Braga perdeu o protagonismo que tinha no panorama religioso nacional. Por aqui, a ortodoxia católica de uns convive com um certo desprezo dos outros por tudo quando diz respeito à religião. A ruralidade (seja no Concelho de Braga, seja nos concelhos limítrofes) vai-se mantendo fiel a Cristo. A cidade vai-se desligando da Igreja e dos seus actores (uma tendência espelhada no voto pouco católico dos habitantes da cidade de Braga no último referendo). Contudo, a sociedade bracarense mantém uma certa passividade (muito católica) e um claro défice de participação cívica que já a caracterizavam nos tempos da revolução militar. Aceita-se tudo como se tudo fosse uma inevitabilidade.
No fundo, Braga já não é o que era, mas, infelizmente, ainda não é o que desejávamos que fosse.
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Gostei do blog é muito giro parabens;)
ResponderEliminarViva Braga!
ResponderEliminarAntro e berço do Fascismo e do arciprestrado preverso!
Heil Gomes da Costa!
Lol
Viva Braga digo eu!
ResponderEliminarE o único cartão de militânicia que tenho é o do clube da minha cidade! O S.C. de Braga!!!