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Impossível estacionar sem pagar!

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«A cidade de Braga confronta-se com o problema de falta de espaços públicos para o aparcamento gratuito, em resultado da opção da Autarquia, na última década, na concessão a privados do direito de superfície, em subsolo, das principais praças urbanas. Hoje, a capacidade de aparcamento subterrâneo na cidade, em regime de exploração privada, atinge já um número aproximado de quatro mil lugares, num controlo quase "imperial" da empresa Bragaparques.»

Mas os bracarenses gostam de pagar.
Como apreciam o caos urbanístico.
Como se deleitam ante a desorganização sinalética.
Como se enebriam com a política de Mesquita Machado.
Somos, afinal, feitos da mesma massa que idolatra Jardim e Felgueiras.

4 comentários:

  1. Concordo quase plenamente...
    Excepto queando comparas Felgueiras e Jardim.... Nada a ver!

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  2. Sónia,
    Estás confundida... Eu nao fiz nenhuma comparação.

    Uns elegem o Jardim.. Outros elegem a Fátima Felgueiras.. Em Braga, elegem o Mesquita. É o voto popular. Só isso.

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  3. É o publico-privado em todo o seu esplendor em que até os modernos socialistas já entram...

    O Estado não tem dinheiro, então dá de bandeja a privados que investem em contratos leoninos, mas que, dizem, é a única forma de as populações acederem ao desenvolvimento no curto prazo, na circunstância os parques de estacionamento...

    Como diz Mourinho, se não fosse para ganhar eu não estaria aqui...

    Claro, a questão põe-se ao nivel da quantificação das contrapartidas a conceder pelos privados e aí é que impera a subjectididade da análise dos avaliadores...

    Depois, claro tudo o que é concorrência desleal (parqueamento gratuito alternativo)é sacralizado ao império das receitas e no resto, em nome de valores indiscutiveis como o ambiente e a preservação do centro histórico e sua afectação aos peões, veda-se a entrada de viaturas no casco urbano - já agora cria-se um corpo de policia municipal para fiscalizar...

    Só que o perigo aproxima-se, falando-se que as cidades vão ter portagens de acesso ao centro e aí o negócio pode ficar prejudicado e lá estamos nós a cair na tal subjectividade da avaliação das contrapartidas a conceder pelo Estado aos privados.

    Mas o que isto de proibir o acesso de carros (que transportam pessoas não esquecer...) ao interior das cidades médias, como Braga?É desertificá-la...

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