Avenida Central

A dúvida

Por Pedro Morgado | 3.2.07 | Partilhar
Quem silenciou o Braga por um Canudo?
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6 comentários:

  1. Pedro Leite Ribeiro3 de fevereiro de 2007 às 20:37

    Boa pergunta! E já agora, o que o silenciou e porque se deixaram silenciar...

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  2. Anónimo3 de fevereiro de 2007 às 21:00

    Espero que o autor volte com outro blog, noutros servidores. Entretanto para os mais distraídos, se quiserem ler os posts que estavam no canudo abram a cache do google, que ainda existe lá muita coisa.

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  3. Anónimo3 de fevereiro de 2007 às 21:37

    Cá para mim, cara Idolátrica, foi por isto que o Canudo foi pelo cano:

    A empresa “A Nossa Terra” costuma distinguir todos os anos aqueles bracarenses que, parafraseando Camões, “por obras valerosas se vão da lei da morte libertando”.

    Aproveitando a onda nacional para a escolha do melhor português, penso que, como ajuda à Nossa Terra e pelo orgulho bracarense, este blog que trata das coisas de Braga, deveria também eleger o “CROMO BRACARENSE VIVO”.

    A nossa proposta são as 10 figuras que se seguem, o voto é seu caro leitor. Os critérios são discutíveis, mas temos a certeza que é o que se pode arranjar. Por questões de espaço hoje só publicamos os três primeiros cromos.



    Chico da Camarinha- Presidente da edilidade bracarense por 30 anos e os mais que hão-de vir. Dedica-se a tempo inteiro à função sem interrupções nem férias. Dizem as más línguas que tem a mania que só ele sabe o que dizem os papeis, aliás dizem até que só ele sabe onde estão os papeis. Querido por muitos e detestado por poucos. Senhor de obra feita e de fortuna a condizer. Tem uma máxima de vida: “Eu nunca atropelei ninguém”. Portanto está ilibibado da autoria dos muitos atropelamentos que se dão em Braga



    Eurico o Beiças-Usa o Dom antes do nome porque é Arcebispo de Braga reformado. Porque gosta da política, por vezes mete-se em assuntos que não lhe dizem respeito. Espectador atento de filmes pornográficos que lhe inspiravam algumas homilias. (Sé de Braga,19/09/1993, tema: Pato com Laranja) Como político e diplomata estabeleceu estreitos laços de cooperação com os senhores da Câmara através do seu delfim Cónego Meloso. Fica para a história como “O Arcebispo do Regime”.



    Cónego Meloso- Das maiores figuras bracarenses, pai de muitos filhos e herdeiro de algumas viúvas. Pau para toda a obra. Onde houver obras (dinheiro) o cónego está lá. Tem uma frase célebre que define toda a sua filosofia.”É preciso é fazer obras. Ganha-se dinheiro e contenta-se o povo:” Daí as obras do São Bentinho, de sua autoria e acabadas estas vieram as do Sameiro. Para ele o povo de Deus só o é verdadeiramente se tiver dinheiro. Por isso juntou os ricos de Braga em Cursos de cristandade. Dizem as más línguas que o bispo Tadeu se inspirou nas ideias do Sr. Cónego para fundar a Igreja Maná. Homem sem cor politica na defesa dos seus ideais. Tanto é um bombista trauliteiro e arruaceiro como se deixa enlear pelas ideias de esquerda de distribuição da riqueza, dos outros. Sim porque ele é um homem pobre, embora se passeie de Mercedes, mas foram as “alminhas” que lho ofereceram. Acha mal o aborto, mas acha que há aí muito tipo a quem se devia cortar a cabeça. Criativo e inteligente aliou-se ao actual “Senhor de Braga” (dantes eram os arcebispos) agora é o avô Chico, e conseguiu restaurar a Sé. Criou até a homenagem a S. Geraldo para unir o poder temporal com o espiritual e arrebanhar os presidentes da junta do concelho. Na sua missão pastoral, além de bombista, pertence a todas as confrarias ricas, ao Sporting de Braga e ao turismo religioso. Será que com toda esta azáfama ainda tem tempo para dizer missa?



    Salvador do Braga é um portista ferrenho desde pequenino. Ganhou umas coroas a montar betão e respondendo ao lema de vida de um bom empreiteiro novo-rico: Comprou um Mercedes, não lhe conheço amante, mas quis ser dirigente de um clube. Consultou ao seu Guru Bimbo da Costa que o aconselhou a começar por baixo e perder a ideia de ser Presidente do seu clube de coração, o FCP.Com esta directiva máxima foi fazer estágio ao Inter da Boavista da Cónega. Com a experiência adquirida foi aproveitado pelos colegas de actividade empreiteira para os dirigir no “Nosso Braguinha”. Tem obra feita no betão citadino e o aval do Avô Chico. Dos bracarenses não gosta e muito menos gosta do Sporting de Braga que até ganhou ao seu Porto. Ia-lhe dando um ataque! E tanto remoeu tanto remoeu que vomitou tudo quando os bracarenses não quiseram ir ao frio da pedreira ver o tal jogo internacional. De tal maneira ficou raivoso que tentou vender-nos aos espanhóis (de Guimarães) e qualquer dia ainda põe o Braga a jogar de azul e branco. Vamos ter de continuar a aturar as suas cóleras, mas o Braguinha, a nós, ninguém nos tira.



    Carlos Coutadinho- O Dono da Bola de Braga. O Troca- tintas. Que o digam as gentes de Fafe. E como tudo em Braga parece ser perpétuo também o homem está para durar à frente da Associação de Futebol de Braga. Não sei se é o verdadeiro dono ou se faz o que manda o dono. Ganha as eleições há dez anos sem oposição e com as maiores percentagens de votantes, Mas as suas inovações para o futebol distrital são velhas de 10 anos. Não! Minto! Houve uma inovação, o apoio ao futsal. Apoio? Qual apoio? As actividades do futebol distrital são uma fonte de rendimentos para o Carlos Coutadinho. E o aparecimento do futsal é mais dinheiro para os cofres da Associação. De tal ordem é o “apoio” que se não fosse o amor à camisola e a carolice de muita gente por esse distrito fora, talvez que o Coutadinho já não tivesse emprego. Os clubes é que tudo suportam. Ele é inscrição de jogadores, ele é pagamento de árbitros e policia, equipamentos, deslocações, multas, etc… etc… e se tiverem sucesso desportivo e subirem para divisões cimeiras, como prémio Associativo tem de mater equipas de camadas jovens. Depois o Coutadinho vem vangloriar-se do número de miúdos que jogam futebol como se isso fosse obra sua, quando o único dinheiro que gasta com os clubes são os selos que põe nas cartas que envia às agremiações desportivas, comunicando-lhes as multas que tem de pagar. E vejam a quantidade de multas que a Associação envia já que a palavra de ordem do Carlos Coutadinho para este mandato é: “Em cada clube um contador que é para eu não gastar dinheiro na correspondência.”



    Fininho Marquês-Presidente da Junta de Freguesia de S. Vítor a tempo inteiro e angariador de seguros por deformação profissional. Auto convencido pensa mesmo que descobriu a pólvora. Como não sabe em que gastar o dinheiro, pois embora sendo a junta que mais dinheiro recebe não limpa ruas, não arranja tubos rebentados, dedica-se a fazer flores. Daí o concurso dos Maios. Toma muitas iniciativas “inovadoras”, para ele, pois a maior parte delas já em muitas freguesias se realizam há muito. O caso dos Maios que se faz em Dume há longos anos. Só que com uma diferença, qualquer bufo flatulento, vulgo peido, que o fininho dá, vem no jornal. Ainda há meses apareceu no Diário dos Padres um grande feito seu. Abriu um posto público de Internet na Junta de S. Vítor com um computador. Ora a maioria das juntas do concelho tem espaços Internet com mais de 3 computadores servindo populações muito menores e com menos dinheiro.

    Como se julga muito importante, acha que tem direito a ter mais tempo de intervenção na Assembleia Municipal para dar contas das suas lutas. O seu campo de batalha são as Sete Fontes, gosta de arqueologia é o que é. E de passeios guiados, onde assume um ar de gente importante, acolitado pelo cérebro do executivo Coelhone Basket. É um presidente que não consegue desenvolver a sua actividade sem dedicação total à Junta, embora outras já o tenham feito. Mas o tempo é pouco para se pavonear pelas ruas de São Vítor.

    O seu lema é: “ Mais vale um bom mandador que um bom trabalhador”



    Mingos Nevoeiro – O Untamãos- Que mais há a dizer deste homem que não tenha já sido dito no post deste blog; “Mingos vai preso porquê?”. Subiu a pulso nas costas de alguém. Há quem diga que é o dono de Braga, mas isso é falso, porque o Mingos é um simples trolha. Ele é só o Encarregado Geral do senhor de Braga. De passador de emigrantes com passaporte de coelho a empresário de sucesso foi um passo. Tem uma máxima de vida: “Este mundo é para quem sabe trabalhá-los”. E não há dúvida que tem sabido trabalha-los bem.



    Zé Comes- O merceeiro- O pai do Trêzemo. Braga deve muito a este merceeiro/empreiteiro. Esperto para o negócio, como dizem os que lhe estão próximos, a ele se devem as grandes invenções urbanísticas que caracterizam a cidade de Braga, tais como: Como meter mais apartamentos em menos metros quadrados (utilizando os espaços públicos), como transformar terrenos florestais em urbanizáveis (incendiando-os), como construir em terrenos anteriormente expropriados para construir ruas(com a ajuda de amigos da Câmara), como construir 7 andares em prédios aprovados com 5 (dando uma esmolinha para o Sporting de Braga). É realmente um dos maiores empresários de Braga e exemplo para muitos outros que vieram a seguir. Tem uma frase que lhe orienta a vida: “Tudo tem um preço e na Câmara os políticos nem são os mais caros”



    Zé Tinhoso-O seminarista- O Senhor 3%Figura sinistra da empreiteirada. Parece um abutre atento a quem tem dificuldades. Além da sua actividade de empreiteiro, ganhou a maior parte do seu dinheiro exercendo a prestimosa profissão de agiota. Com uma vantagem. É que nesta área não paga impostos. Por falar em impostos, gaba-se de ser um grande contribuinte, mas para aqueles que lhe facilitam os negócios a quem dá 3% à cabeça, porque para o estado nada dá, já que as suas empresas dão sempre prejuízo. Usa uma frase que o define: “Pago-lhe 3% e você não faz ondas”.



    Betinho Hernandez El Comandante. O verdadeiro artista. O ideólogo da estratégia camarária. Assume a ligação entre a plataforma dos empreiteiros e os serviços do município. E desempenha esta actividade de forma competente e exemplar. Ao pé dele o avô Chico da Camarinha é um verdadeiro menino de coro. Trabalhador e competente, chama à sua análise, todos os grandes empreendimentos propostos pelos seus amigos, as casinhas do povo não são com ele. E ainda bem porque os seus ajudantes fartam-se de reprovar projectos de quem a muito custo lá vai construindo uma casinha no terrenos que o pai lhe deu, enquanto o Betinho não reprova nenhum dos grandes projectos. Por isso é que vemos construir em cima de passeios, prédios a comer ruas, varandas por cima da via pública dificultando o trânsito, loteamentos inacabados, prédios a construir sem licença, etc… etc… O Betinho Hernandez não gosta de atrapalhar, é o que é? Por isso ele é tão querido por alguns dos cromos aqui tratados. Por isso é premiado e vive faustosamente na colina Duarte Pacheco, na zona vip de Braga numa casa de mais de 100.000 cts que construiu quando ganhava um ordenado de 350 cts e donde avista toda a cidade e observa a merda que autorizou fazer. Como não gosta de misturas mantém uma certa distância com os seus colegas da Câmara e nem o Mercedes deixa no parque do município, tem lugar privado no Bragaparques. Falta saber se o lugar é dele, se é do Mingos Nevoeiro ou se é da própria Câmara. Em qualquer uma das 3 hipóteses há maleca. O Betinho Hernandez tem uma frase liminar. “ Só quem não anda nelas é que não sabe como elas se fazem”

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  4. Anónimo3 de fevereiro de 2007 às 23:56

    Deste lado, o certo da Morreira, ninguém teve nada a ver com o silenciamento.
    E isto não é mera coincidência...

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  5. Anónimo4 de fevereiro de 2007 às 01:19

    Mas afinal o que é que aconteceu?

    Só o seu autor é que tem acesso ao mesmo e o pode cancelar, certo?Ou não?

    Se não foi ele, quem foi?Quem ganharia com isso?Estaria a ser acossado?Por quem?

    Quem resolve estas dúvidas?

    Terá sido o seu autor que acabou com o blogue? Se foi porquê?

    Agora que o blogue estava em crescendo, depois da sua divulgação no Correio da Manhã?

    Teria sido vitima de hakers?

    Quem souber mais coisas que as reporte aqui...

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  6. Francisco Rodrigues4 de fevereiro de 2007 às 16:35

    Acho que nunca se vai saber.

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