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A Opinião-Anedota

Por Pedro Morgado | 29.1.07 | Partilhar
A opinião de Marcelo Rebelo de Sousa está a tornar-se tão anedótica que a anedota é (quase) a transcrição da realidade.
Vejam aqui.
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7 comentários:

  1. Francisco Rodrigues29 de janeiro de 2007 às 13:56

    Terrorismo do sim.

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  2. Ricardo29 de janeiro de 2007 às 15:45

    Viva,

    Ainda não vi a "versão real" mas esta caricatura está excelente. Fartei-me de rir. Os tiques estão todos lá.

    Abraço,

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  3. Cláudio Rodrigues29 de janeiro de 2007 às 18:22

    É natural que se "humorize" pessoas que defendem o Nim! RAP sempre atento!

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  4. António Daniel Barbosa29 de janeiro de 2007 às 19:10

    A caricatura está, de facto, excelente. Quando a ideia de alguém é tão confusa que chega mesmo a ser contraditória é natural que se critique e seja alvo de este tipo de acções. Não se trata de terrorismo do sim, Francisco Rodrigues, vá ver a versão original. É claro que está exagerado na caricatura mas disse exactamente o mesmo, no conteúdo, que o professor Marcelo.

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  5. Anónimo29 de janeiro de 2007 às 20:54

    Eu não sou apoiante convicto do Sim. De facto nem sei em que votaria se não me tivesse ido recensear 2 dias depois do prazo para o referendo :S
    No entanto o discurso do professor Marcelo é rídiculo... Principalmente em 2 pontos:
    - "Toda a gente sabe que às dez semanas já há vida" "Toda a gente sabe..." é a expressão usada por aqueles que querem convencer alguém de uma verdade. Eu próprio já usei essa expressão (não num caso tão sério como este) e sei o que ela significa.

    - Em segundo lugar o professor estraga ainda mais o seu discurso quando diz que uam mulher poderia fazer aborto "porque sim". Esta é ds coisas mais estúpidas que já ouvi dizer. E ainda acrescenta que vão fazer aborto porque vão mudar de casa. É quase tão grave dizer isto como o que o ricardo Araújo Pereira disse, em caricatura. Que vão fazer aborto porque não arranjaram bilhetes para o cinema.

    Enfim... Acho que nem sequer devia haver campanha para um referendo. Mas eles lá sabem...

    João Torres

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  6. Max Mortner29 de janeiro de 2007 às 21:17

    Amigos:
    O Ricardo Araújo Pereira foi genial na imitação que fez de Marcelo Rebelo de Sousa!Apanhou-lhe os tiques todos!
    Mas atenção: o nosso querido RAP também se engana e diz coisas óbvias com ar de quem acabou de fazer um doutoramento sobre o assunto!
    Vejam isso aqui: www.guardafiscal.blogspot.com

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  7. Anónimo31 de janeiro de 2007 às 13:34

    Infelizmente parece que poucas pessoas tentaram realmente entender as palavras do professor Marcelo. Há, de facto, uma diferença entre despenalização do aborto e liberalização do aborto. A proposta que nos dão visa criar uma lei que permite o aborto LIVRE até ás 10 semanas. E aborto LIVRE não é o mesmo que despenalizar o aborto. Em Espanha, por exemplo, despenalizou-se o aborto. Mas ele não é LIVRE! Tal como em outros países da União Europeia, em Espanha é necessário que as condições fisicas ou psiquicas da mulher lhe não permitam ter um filho e providenciar-lhe as condições necessárias. Ou seja, é uma lei cujo conteúdo é praticamente idêntico ao nosso. A diferença é que não estamos a fazer cumprir a nossa lei. Concordo que não haja penalização. Ninguém, por ter feito um aborto, tem de ser punido criminalmente. Mas não posso concordar que se crie aborto livre, sem que a mulher tenha de dar qualquer justificação. Por isso voto não, tal como o Professor Marcelo, voto ASSIM não. E toda a gente sabe que as 10 semanas há vida. É um dado cientifico, não é moralistico ou ético. E nem é disso que se trata este referendo. A informação está inteiramente á disposição de todos os portugueses. Mas, para variar, não se informam o suficiente. Não estou com isto a menosprezar a opinião de apoiantes do Sim. Eu também quero diminuir abortos clandestinhos, eu também quero que as mulheres não sejam sujeitas a julgamentos, eu SEI que existem argumentos válidos, coerentes, pensados e responsáveis para se fazer um aborto. Mas este referendo esconde algo por trás, que os portugueses não estão a querer ver. Há, mesmo, uma diferença entre despenalização e liberalização. Informem-se. E em relação a fazer abortos porque sim, é claro que a caricatura está exagerada, é essa a sua finalidade. Contude, conheço 3 mulheres que o fizeram porque, e cito "claro que vou fazer um aborto, querias que fizesse o que", no momento em que ficaram a saber que estavam grávidas, sem nunca pensarem noutra solução e sem arrependimentos ou remorsos. Sei que custa admitir, mas existem pessoas assim. TODOS o sabemos.

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