Recomendo a leitura integral deste texto de José Leite no Jornal de Notícias de hoje. É isto que tenho dito sobre a posição da Igreja Católica relativamente ao aborto, à eutanásia e ao casamento civil. Reconheço-lhe total legitimidade para emitir opinião e para dizer aos seus crentes como devem agir perante estas situações. Não acho aceitável que prentenda fazer dos seus cânones lei geral.
«Comparar a escolha de uma mulher interromper a sua gravidez ao terrorismo é bastante mais do que um simples disparate - é uma banalização do mal.»
Professor Carlos Amorim, no Blasfémias
«Papa começa o ano a insultar as vítimas de terrorismo comparando-as a embriões»
Pedro,
ResponderEliminarConcordo a 100%. A Igreja e os seus fieis têm, obviamente, o direito a uma opinião própria, por mais que seja considerada por nós errada ou deslocada no tempo. O que combato é exactamente que essa opinião seja uma regra obrigatória da sociedade.
Acrescento que não considero do interesse da própria instituição católica fazer comparações como a que fez entre por exemplo o aborto, a eutanásia e o terrorismo. Percebo o que está por detrás desta posição mas não vem, em nada, favorecer o diálogo.
Abraço e feliz ano novo,
Desculpem a minha já notória ignorância, mas... Não era neste mesmo blog que se reclamava em altos brados contra as homilias feitas nas igrejas deste pais por bispos e padres apelando ao Não no referendo do Aborto?. Mas então os bispos e os padres não estavam em locais de culto católico falando para os seus fieis, presumo que cristãos? Não é na igreja que eles tem de catequizar as suas ovelhas? Ainda não os vi em cima de nenhum palco no meio da feira apelando ao Não.
ResponderEliminarEu passo a explicar:
ResponderEliminarEu acho que a Igreja é livre de dizer aos católicos que não devem abortar. Mas não deve dizer aos católicos que devem impedir os seus concidadãos de abortar, ok?
Meu caro Pedro Morgado Gostei desse ar de Magister explicador, mas um pouco pantomineiro.
ResponderEliminarEntão diga-me lá na sua douta sabedoria. Se um católico ou outro qualquer cidadão que por pricipios morais, sociais e humanos é contra o aborto, vai ter de votar sim só porque há outros que querem abortar? Ok continuo sem entender...