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«Infelizmente, as igrejas, as religiões, vão trilhando caminhos de intransigência. Intransigência que seria legítima se se dirigisse apenas aos seus. Mas ilegítima quando se pretende que faça lei geral.»
Recomendo a leitura integral deste texto de José Leite no Jornal de Notícias de hoje. É isto que tenho dito sobre a posição da Igreja Católica relativamente ao aborto, à eutanásia e ao casamento civil. Reconheço-lhe total legitimidade para emitir opinião e para dizer aos seus crentes como devem agir perante estas situações. Não acho aceitável que prentenda fazer dos seus cânones lei geral.



«Comparar a escolha de uma mulher interromper a sua gravidez ao terrorismo é bastante mais do que um simples disparate - é uma banalização do mal.»
Professor Carlos Amorim, no Blasfémias


«Papa começa o ano a insultar as vítimas de terrorismo comparando-as a embriões»

4 comentários:

  1. Pedro,

    Concordo a 100%. A Igreja e os seus fieis têm, obviamente, o direito a uma opinião própria, por mais que seja considerada por nós errada ou deslocada no tempo. O que combato é exactamente que essa opinião seja uma regra obrigatória da sociedade.

    Acrescento que não considero do interesse da própria instituição católica fazer comparações como a que fez entre por exemplo o aborto, a eutanásia e o terrorismo. Percebo o que está por detrás desta posição mas não vem, em nada, favorecer o diálogo.

    Abraço e feliz ano novo,

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  2. Desculpem a minha já notória ignorância, mas... Não era neste mesmo blog que se reclamava em altos brados contra as homilias feitas nas igrejas deste pais por bispos e padres apelando ao Não no referendo do Aborto?. Mas então os bispos e os padres não estavam em locais de culto católico falando para os seus fieis, presumo que cristãos? Não é na igreja que eles tem de catequizar as suas ovelhas? Ainda não os vi em cima de nenhum palco no meio da feira apelando ao Não.

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  3. Eu passo a explicar:

    Eu acho que a Igreja é livre de dizer aos católicos que não devem abortar. Mas não deve dizer aos católicos que devem impedir os seus concidadãos de abortar, ok?

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  4. Meu caro Pedro Morgado Gostei desse ar de Magister explicador, mas um pouco pantomineiro.
    Então diga-me lá na sua douta sabedoria. Se um católico ou outro qualquer cidadão que por pricipios morais, sociais e humanos é contra o aborto, vai ter de votar sim só porque há outros que querem abortar? Ok continuo sem entender...

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