Os sectores mais radicais da sociedade turca não querem que o Papa visite a Turquia. É curioso que o partido islamita, o mesmo que quer confundir o estado turco com o Islão, insista em rejeitar a visita do Papa alegando motivos estritamente religiosos. Outros, porém, rejeitam-na com base nas sucessivas ingerências do Vaticano nos assuntos políticos internos dos países visitados pelo Papa. Como se viu na recente visita a Espanha, Joseph Ratzinger insiste em misturar religião, ciência e política. Esperemos, pois, que os mais mal intencionados não confundam as razões que levaram meia-Espanha a recursar-se a esperar pelo Papa com os motivos dos radicais islâmicos que não querem o Papa só porque a transcêndencia deste é diversa da daqueles.
E nesta guerra entre muçulmanos e cristãos, não tomo partido. Que se entendam. Se não conseguirem, os respectivos deuses encarregar-se-ão de chegar a acordo. Concerteza.
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