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Prémio: Parque da Ínsua, Ponte

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Parque da Ínsua, Ponte, Guimarães
© Avenida Central

O Parque da Ínsua, na freguesia de Ponte, em Guimarães, venceu o Prémio Nacional de Arquitectura Paisagista deste ano na categoria de Espaços Públicos Urbanos, ex-aequo com o projecto que liga o Largo de São João e a Quinta da Cerca, em Palmela. Este parque, projectado pela arquitecta Rita Salgado, cria a ligação perfeita entre o espaço urbano e a margem do Rio Ave. Trata-se de uma intervenção de fundo numa área fortemente degradada, cujo resultado final é verdadeiramente aprazível e louvável.

4 comentários:

  1. De realçar que este parque era para ser inicialmente ocupado por mais um enorme prédio (estão dois monstros a poucos metros do rio a que os Taipenses e São Joanenses apelidam de Torres Gemeas).

    Felizmente, a crise do imobiliário complicou as vendas e hipotecou o 3º projecto. Para remediarem o mal e tentarem vender os apartamentos dos dois adamastores já feitos, resolveram criar um belo parque para que, assim, o local fosse mais aprazível.

    Este é um exemplo, bem que por motivações erradas, de como a valorização dos espaços naturais é directamente responsável pelo aumento das mais valias imobiliárias.

    No Minho, como em todo Portugal, não perceberam ainda que construir sem limitações é MAU. Não traz mais valias sustentáveis. Apenas degrada e empobrece o nosso futuro.

    As urbanizações deveriam ter sempre em conta a criação de mais valias paisagísticas e ambientais e, em vez de construir, porque não reaproveitar antigas casas, remodelando-as, tratando o seu meio envolvente, devolvendo-lhes assim valor comercial, criando riqueza e postos de trabalho, melhorando ao mesmo tempo a qualidade dos arredores?

    O próximo passo para estes 2 parques (a outra margem é o antigamente bucólico e famoso parque das Caldas das Taipas, onde a mais alta nata do Norte do Pais vinha se recrear) é a limpeza do rio Ave e a reabilitação das suas margens para que, novamente, milhares de pessoas possam usufruir das praias fluviais.

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  2. O rio Ave ali vai quase, quase limpo.
    Quanto à história contada no comentário, confesso que nunca a tinha ouvido.

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  3. Este parque ainda terá a companhia de mais uma outra torre no futuro, que irá nascer entre o parque e as torres já existentes...

    É um parque muito bonito e agradável, pena o rio não estar ainda despoluído. Apesar de um banho naquelas águas já não ser um perigo para a saúde humana.
    E a foto que ilustra este post não demonstra nada a beleza do parque nem a extensão do mesmo.

    De referir que este parque irá ter a companhia de um gémeo na outra margem, nas Taipas. Parque este que já está no papel à largos anos. Mas a câmara de Guimarães faz questão de o deixar no fundo da gaveta, tal como outros projectos.
    Por outro lado, da ideia à concretização do projecto da margem de S.João pouco tempo passou.

    Mas é mais um dos muitos casos de claro desfavorecimento da CMG face às Taipas. Como o são o abandonado Parque de Campismo, propriedade, indirectamente, da CMG.

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  4. Amigo Galaico:

    Essa história da construção do parque para potenciar a venda de apartamentos não será exactamente assim. Os terrenos foram dados à Câmara de Guimarães pelo promotor do empreendimento como "dacção em cumprimento", em vez do pagamento das taxas de urbanização. É que já bem antes do início das construções Guimarães tinha perspectivado o parque de lazer das Taipas. Quanto às "torres gémeas" vejo aí algum exagero. Os edifícios são enorme mas parecem-me que foram bem integrados na envolvente, pelas opções (boas) do desenho arquitectónico. Mas isto é apenas a opinião de que frequenta o parque quer não deixa de ser muito agradável, sejam quais forem os motivos que o geraram...

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