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Política Espectáculo

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2008 Democratic National Convention
© cqpolitics

O sucesso mediático de Barack Obama tornou as eleições americanas numa espécie de referendo à sua eleição. Pela forma como constrói e destrói ideias, mitos e heróis, a comunicação social merecia uma lição do voto popular. Temo tanto quanto não desejo que essa lição chegue com a derrota de Barack Obama.

8 comentários:

  1. Estou céptico. Há pessoal nas zonas rurais dos EUA da América que diz que não vota no Obama porque é preto. Não por causa das ideias ou das propostas, mas por causa da cor da pele. Estão a tocar no ponto onde os EUA são mais "atrasados": na mentalidade. E há lá muita gente assim.

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  2. Concordo com o Hugo, Pedro. Está a ver as eleições americanas do ponto de vista europeu. A unanimidade que parece haver do lado de cá do atlântico (até em políticos conservadores e de direita), não tem paralelo nos EUA. A vitória do Obama, sendo desejável, não é certa. E a votação será tudo menos um plebiscito.

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  3. Parece que estamos todos de acordo. Queremos que Obama vença, mas cada vez parece uma vitória mais difícil...

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  4. A política espectáculo sempre fez parte da sociedade americana.
    Não foi Obama que a inventou.
    Quanto à referida unanimidade, essa só existe deste lado do Atlântico.Lembram-se de Kerry?

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  5. João,
    Kerry era um trôpego. A Europa estava com ele como estaria com qualquer outro paspalho que tivesse minima hipótese de vencer Bush.

    Pedro,
    Tenho a mesma sensação que tu. A vitória de Obama não é tão fácil como a pintam. E o "Gustav" pode ser um argumento para McCain. Porque há algo pior que a política-espectáculo, que é a política-oportunista.

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  6. Samuel não é exactamente isso que acontece actualmente?
    Contra qualquer Republicano qualquer um serve.

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  7. Depois disto tudo, se Obama perde, o mundo fica orfão...

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  8. Pedro,

    Uma politóloga americana minha amiga, do Partido Democrata e apoiante de Barack Obama, dizia-me há umas semanas estar espantada com o facciosismo pró Obama da imprensa europeia. Dizia-me, sobretudo, não ser, do outro lado do Atlântico, nada clara a vitória de Barack. Antes pelo contrário. Esperemo que tudo isso não se confirme.

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