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Política à portuguesa

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«Terminou mal a coligação PSD/CDS-PP que venceu, pela segunda vez, as eleições autárquicas em Vila Pouca de Aguiar, tendo obtido maioria na Câmara. Em causa está a retirada de pelouros pelo presidente Domingos Dias (PSD) à vereadora do PP. A sua secretária, também afecta àquele partido, foi já dispensada, e uma outra funcionária na mesma situação foi informada de que no final do contrato irá embora.
Agora, o líder da Concelhia do CDS/PP, Elias Rodrigues, que é pai de Sandra Rodrigues, exige a "devolução do dinheiro que o CDS-PP investiu na campanha, ou seja, os 20% que foram pagos pelo partido". "Quero, também, os três mil euros que os dirigentes locais, incluindo a vereadora, pagaram do seu próprio bolso, sem contar outras despesas, como almoços de angariação de fundos e coisas que eu paguei, para continuar a garantir o meu bom nome", continua.»


Isto é política à portuguesa:
- Os funcionários da Câmara são contratados em função da sua competência militância partidária;
- Os partidos investem dinheiro na campanha para esclarecer os eleitores garantir lugares políticos pagos pelo erário público;
- O bom nome dos políticos está dependente da seriedade da sua actividade política do dinheiro que têm.
- A escolha dos candidatos às eleições baseia-se exclusivamente na sua competência nos graus de parentesco ou de influência junto de quem decide.

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