Avenida Central

A incoerência levada ao extremo

| Partilhar
João Miranda, no Blasfémias, escreveu em Outubro, a propósito do financiamento do Teatro Plástico:
«Trata-se de dinheiro pago pela população em geral, o que inclui os mais pobres, para subsidiar uma actividade promovida pelas "elites" a que só assistem os membros das mesmas "elites". Qual é exactamente o valor de esquerda que é promovido com este tipo de subsidiação?»

O mesmo João Miranda escreve isto sobre o Museu Salazar:
«Mais de 30 anos após o 25 de Abril há quem queira negar a outros o direito de abrir um museu.»

João Miranda já não quer saber do dinheiro pago pelo população em geral, incluindo os filhos de pessoas mortas e torturadas por Salazar, para subsidiar um espaço que, sem verdade histórica, servirá para idolatrar um ditador.

3 comentários:

  1. Se reparar bem não há nenhuma contradição entre um texto e outro.

    No texto de Outubro que cita limito-me a observar que o subsídio a actividades não tem nada de esquerda. Repare que eu nem sou de esquerda nem defendo em lado algum que o estado deve financiar determinados projectos em detrimento de outros. Eu defendo que não deve financiar nenhum.

    No texto de ontem eu critico aqueles que , não pertencendo sequer a Santa Comba, pretendem decidir com base no conteúdo aquilo que a Câmara de Santa Comba quer apoiar com o dinheiro do orçamento camarário. Note-se que não os preocupa o facto de a câmara subsidiar, o que os preocupa é o conteúdo do que é subsidiado. Eles discordam do conteúdo por razões políticas, logo acham que não deve ser subsidiado.

    ResponderEliminar
  2. Compreendo a sua perspectiva.

    O que me causa dúvida é o facto deste projecto do Museu Salazar ser uma iniciativa que encontra apoio nos partidos e nos apoiantes dos partidos de direita: os mesmos que são contra a subsidiação.

    Não vejo mal nenhum em haver cidadãos que se manifestam pelo que sucede noutro município em que não residem. À sua maneira, tenho visto que costuma comentar o que sucede no Município de Lisboa ou noutros municípios do país. Não terão aquelas pessoas o mesmo direito a exprimir a sua opinião?

    ResponderEliminar
  3. e ja agora deitar abaixo a estátua do marquês d pombal...


    esse q foi, no seu tempo,mais fascista q salazar...

    ResponderEliminar

Antes de comentar leia sobre a nossa Política de Comentários.

"Mi vida en tus manos", um filme de Nuno Beato

Pesquisar no Avenida Central




Subscreva os Nossos Conteúdos
por Correio Electrónico


Contadores