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Pénis há muitos, seu palerma! (III)

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Afinal a história da estátua ainda é mais peculiar que a própria escultura: o dito cujo que pende do báculo foi pago por um grupo de benfeitores, a pedido do ex-Deão da Sé, mais conhecido por Cónego Melo. Quem revela este facto é o próprio Mesquita Machado, pondo em evidência que toda esta história não passa de uma guerrilha entre os membros do anterior e do actual cabido, a que o autarca social democrata da Cividade e o próprio Presidente da Câmara de Braga estão a dar cobertura.

A gestão dos espaços públicos e a escolha dos seus elementos decorativos, bem como as questões de toponímia (a que voltarei futuramente) devem ser tratadas com menos leviandade pelas autarquias, por forma a que se evitem situações e confusões como esta. Este titubear de intenções tanto da Câmara de Braga como da Junta de Freguesia da Cividade contribuiu para descredibilizar a política e expõe uma conivência pouco saudável entre os defensores da causa pública e as causas defendidas pelo clero.

2 comentários:

  1. De um momento para o outro, o báculo peculiar, passou a ser figura de cartaz na cidade dos arcebispos.
    Após uma atenta passagem por cerca de duas dezenas de blogues supostamente bracarenses, o Bracara Angustia pareceu-me o que divulgou a famosa notícia, no dia 12 do corrente mês.
    Seguidamente, a bomba rebentou....os rumores comfirmaram-se, surgem as notícias, surgem os espantos e, o nosso Mesquita Machado, mais uma vez adoptou a política da avestruz numa tentativa frustrada de sacudir a água do capote. Porém, não conseguiu difarçar o mal estar causado pelo embróglio (desculpem, pelo báculo).
    Logo de seguida, o Bracara Angustia e o Bragaparks,foram os únicos que prestaram com exctidão e rigor, todos os esclarecimentos acerca da origem de tal famosa escultura fálica, que o dito senhor mandante dizia desconhecer.
    Sinto-me envergonhada, pois poderiamos pensar que tal escultura fosse uma manifestação de fertilidade, mas pelos vistos, já nem o viagra o transformará num menir alentejano, nem tão pouco num croquete das frigideiras do cantinho.

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  2. Cara Maria Teresa,

    1. A questão do báculo já tinha saído no Diário do Minho há uns tempos e também já fora alvo de chacota blogosférica: http://frigideiras.blogspot.com/2005/12/d-joo-peculiar.html

    2. A versão adiantada pelo blog Bragaparks foi desmentida pelo Presidente da Câmara. Em quem devemos acreditar?

    3. Talvez a antecipação do blog Bracara Angústia relativamente à temática nos dê algumas luzes sobre as ligações políticas dos seus autores.

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