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Ibéria: Portugal e Espanha vistos ao Espelho

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As declarações de José Saramago sobre a integração de Portugal em Espanha têm sido amplamente analisadas de ambos os lados da fronteira, servindo de mote para uma reflexão interessante e aprofundada sobre a história e os desafios que unem os dois países. O periódico El Pais publicou uma reportagem sobre o impacto das declarações do escritor português onde pode ler-se:

«España y Portugal son países hermanos, y la Santa Madre Iglesia no aprueba el matrimonio incestuoso. Esa frase histórica, que pronunció un canónigo luso en Braga con motivo de una visita de Alfonso XIII, sigue vigente. Los portugueses ya no odian ni miran a los españoles con el rencor y los prejuicios de otros tiempos ("De España ni buenos vientos ni buenos casamientos", dice el refrán) y, aunque su economía depende en gran medida del comercio con España y adoran ir a Zara o El Corte Inglés, antes muertos que renunciar a la patria y la bandera para convertirse en una comunidad autónoma y fundirse en un país de 55 millones de habitantes llamado Iberia.»

Por toda a Espanha multiplicam-se as reacções à ideia do Prémio Nobel. No El Faro de Cartagena surge uma interessante comparação entre a realidade portuguesa e a do País Basco ou Catalunha:

«Portugal, tan pobrete siempre, ha sido eso precisamente, pobrete, porque le ha faltado su mercado natural, que no es otro que España. O sea, ha sido pobre por independizarse de España. Es el caso contrario de Cataluña y el País Vasco, que siempre tuvieron el mercado español como horizonte de expansión. Abasteciendo a España, se hicieron ricos, y evitaron que España se desarrollase, por creer que ambos territorios eran España. Craso error, sabemos hoy.»

A opinião de Joaquín Roy, catedrático de Relações Internacionais e Literatura Hispano-Americana na Universidade de Miami, desenvolve-se numa tónica diferente, salientando o avanço ideológico da sociedade portuguesa relativamente à espanhola ao longo do último século. Avanço que o século XXI tem feito questão de inverter, com os espanhóis a assumirem a dianteira liberal e progressista mundial.

«En casi todos los acontecimientos del siglo pasado, Portugal se adelantó a España cronológicamente: se despojó de la monarquía antes (1910), instaló un régimen filofascista una década antes que Franco y defenestró los restos de la dictadura salazarista en 1974, más de un año antes de la muerte del dictador español. Incluso en las alianzas internacionales Lisboa dejó atrás a Madrid: Portugal fue miembro fundador de la OTAN, ingresó en la EFTA y firmó los documentos de adhesión a la Comunidad Europea en la mañana, mientras el Gobierno español lo hacía a la una de la tarde.»

A discussão/reflexão que nasceu das afirmações de Saramago tem sido bastante profícua e reveladora. Enquanto europeísta não auguro grande futuro para os desejos de Saramago, mas também não vejo o enorme disparate que lhe querem imputar. O território não deve ser mais do que um meio para a obtenção da prosperidade e a prática do humanismo, embora a sua defesa ainda seja encarada por muitos como um objectivo em si mesmo. Estará um bracarense mais ligado historica, social e culturalmente a um algarvio do que a um galego? Tenho muitas dúvidas.

As discussões nacionalistas e patrióticas, a par dos temas religiosos, são o terreno certo para a expressão dos postulados mais irracionais (pagarão os impostos devidos todos os que tão fervorosamente defendem a Pátria?). É curioso que as principais causas de quase as todas as guerras humanas dos últimos séculos tenham raízes tão distintas: a luta pelo território herdada filogeneticamente e a crença religiosa construída culturalmente. Para mim, nem uma nem outra são particularmente relevantes.

Outras opiniões: La Saramagada. Dominicana+Haiti. Iberia. Expansionismo Espanhol. Portugal mira a España.

65 comentários:

  1. isto é de loucos... o sectário-mor, ceguinho das causas bracarenses a defender a ibéria?!?

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  2. LOL!

    Mas quem defendeu a Ibéria?

    Para mim, nem uma nem outra são particularmente relevantes.

    Ou seja, não dou particular relevância ao território mas sim às vivências comuns. Algum dia me viu defender a independência territorial de Braga relativamente ao que quer que seja?
    Defendo, isso sim, a independência de espírito, tão rara nos dias que correm.

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  3. Antes de mais, agradecer pelo link nas ‘Avenidas do Minho’. É uma honra. O teu blog também estará na minha lista ;)

    Fico de todo fascinada com o patriotismo que de repente se instalou nas mentes dos portugueses. Eu que sempre pensava que estes só elevavam o nome Portugal quando existiam campeonatos de futebol, fiquei mesmo entusiasmada com tanta revolta demonstrada pelas palavras de José Saramago.

    Não sou grande fã dele (apesar de ter gostado do livro O Memorial do Convento) e não gosto quando alguém, visionário como ele é e alguém muito mais racional do que muitos que circulam pelo nosso mundo, vem cá para fora referir que Portugal e Espanha deveriam ser um só país de nome Ibéria. Não gosto porque ele vive em Espanha, é casado com uma espanhola e como tal, vê de fora os problemas e virtudes que Portugal carrega. Pelas palavras proferidas por ele, há um certo patriotismo que nunca se perde mas no entanto há uma certa arrogância que nunca escapará a Saramago.

    O que o Prémio Nobel habilita-se é que, em vez de receber milhares de pessoas quando regressar em visita a Portugal, receberá o mesmo que o Sr. Primeiro-Ministro na gala das 7 Novas Maravilhas do Mundo.

    O objectivo de Saramago está assim cumprido: tentar ver até que ponto os portugueses são capazes de honrar o seu país e o seu vizinho. Resta saber quanto tempo irá durar...

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  4. eu quero é independencia do norte de portugal

    sou franco, entre este pseudo-portugal mouro-lusitano-algharbio que so fode o nosso norte (Calécia) e uma Espanha, venha o diabo e escolha, mas na minha opiniao penso que Espanha seria mil vezes melhor que esta merda de Portugal.

    Mas o caminho que o norte deve escolher é o de independencia mesmo. O norte (Calécia) deve ser um pais independente do pseudo-Portugal (que não é Portugal, Portugal é apenas o norte) e Espanha.

    Do Minho ao Mondego, o velho Condado Portucalense devia ser independente.

    Espanha e este pseudo-Portugal são a mesma merda.

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  5. Iberismo é treta. A UE é que deve rular! Era agora o que nos faltava alimentar o Iberonacionalismo católico.

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  6. galaico-bracarense vaipassear mas é nos teus sonhos. Eu vivo em Coimbra na antiga Lusitãnia, que ia até há grande capital do nosso País, ou seja Lisboa. Podes ficar com o teu condadozinho. Aqui para baixo não mexes tu, ainda se fossses uma gaja boa.

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  7. Ser independente é trabalhar por conta própria, ter uma empresa lucrativa, não aturar chefes nem patrões e explorar uma legião de trabalhadores a vínculo precário.

    O resto (pátrias, nações, etc.) são tretas.

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  8. Estava de férias quando Saramago fez essas declarações, o assunto passou-me algo ao lado, mas parece-me que foi e é alvo de alargado debate em Espanha.
    Não há pachorra para o tema. Nem para o Saramago. O velho devia mesmo era emigrar para Cuba, para ficar mais longe.

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  9. obrigada pela lucidez, como fã dos livros do saramago já andava farta de tanto argumento negativo só porque o "velho" "sectário" diz uma coisa francamente lúcida.
    a mim, só me dava jeito. vejo os meus colegas galegos, que são investigadores profissionais. vejo a galiza e penso que era muito melhor não haver uma fronteira pelo meio.
    vejo a extremadura e penso que era bom não haver uma fronteira pelo meio. vejo a ibéria inteira e penso que era bom não haver uma fronteira - não pelo meio mas quase.

    falam muito para criticar a excelente perspectiva do saramago - que por acaso até é a minha - e deitam a baixo a opinião porque não gostam do escritor. dizem que é traição à pátria. chego a ver pessoas a dizer que devia ser retirado dos curricula.
    pois bem, tirem também o torga, ele que tanto queria ver a península não una mas unida.

    iberia s(i)empre!!!

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  10. Mariana, vai à m(i)erda!

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  11. Então, nem os suposto espanhóis querem ser espanhóis (bascos, catalães, galegos...) e estão estes portugueses pobres de espírito a querer sê-lo!
    Quem não compreende a história, quem não conhece o seu passado, raramente terá futuro. E é o que se passa connosco...

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  12. Eu não sou ibesrista. Apenas digo que as questões de território não são as mais relevantes. A ideia de Saramago não sendo descabida é impraticável. Mais que não seja porque a Europa tem que avançar para o sistema federativo.

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  13. ai saramago..nunca mais morres. este velho só diz disparates. deveria ter-lhe dado um ataque qualquer mal tivesse finalizado o ensaio sobre a cegueira, ainda ficava algum respeito por esse velho. não vejo a hora de se fazer o funeral dessa figurinha....

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  14. Estou chocado!!!

    Portugal há-de ser sempre Portugal!!! É uma Pátria, uma Língua, uma Nação, uma Cultura que está em jogo...
    Juntar tudo isto aos Espanhois??? Então todos doidos...

    Depois há uma frase sua que fiquei paralizado: "um bracarense mais ligado historica, social e culturalmente a um algarvio do que a um galego? Tenho muitas dúvidas." Afinal onde estamos???
    Estamos a falar de Portugal, imaginemos que estavamos na Alemanhã ou França... as pessoas da extrimidade dessas países terão ligações "hostórica, social e culturalmente" diferentes???

    Estou chocado!

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  15. o saramago já morreu há muito mas esqueceram-se de o vir buscar. não liguem ao que esse pobre desgraçado diz. é um tipo rancoroso que vive mal com ele mesmo. RIP

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  16. Os meus respectos a aquelas portuguesas e portugueses que queiram ser espanhois ou espanholas. Não é o meu caso. Eu sou galego e também espanhol mais só quero ser galego.
    Espanha não é un encontro de culturas, não. É um proceso contínuo de substitución, de eliminação dumha cultura e implantação doutra.
    Não hai Instituto Camões, nin Instituto Castelao para a promocião da língua galego-portuguesa. Hai un Instituto Cervantes que a asume, com eventos como a "Semana de cine gallego" (en castelhano).
    O nacional é regional, a literatura que não estea en castelhano pasa a ser folklore, o folklore motivo de brincadeira, e os galegofalantes nacionalistas radicais. Os dereitos lingüísticos não atingen a dereitos de prestación (escola bilingüe, administración pública bilingüe, sinalização pública bilingüe, etc) senóm que atingen a dereitos-resistência (dereito a falar na língua cooficial, máis não a ser atendido nela pola Administração Geral do Estado, nin a un proceso judicial em galego, etc.).
    Existe o deber de conhecer o castelhano (deber constitucional) mais não o homólogo deber de conhecer as outras línguas do Estado, nin sequera naquelas Comunidades onde som cooficiais.
    Hai 25 canles de Tv, 24 são en castellano, 1 em galego. Não se deron licenças na Galiza para receber as Tv portuguesas.
    Resumindo, Espanha é Madrid, e o resto é periferia folklórica.
    Que não se leven a engano esas pessoas que acrêditem na Iberia: para os espanhois Iberia significa Madrid com máis periferia.


    Desculpem a mestura de galego-portugês, agal, Rag: cursei 2 anos de párvulos (em castelhano), 8 de Educação Geral Básica (9 matérias en castelhano, 1 em galego), 4 de Bacharelato (7 castelhano, 1 em galego) e durante todo ese tempo a pesares de viver num entorno galegofalante (ate o Instituto nunca conhecín un companheiro de clase não galegofalante), aprendéronme a escrever en perfecto castelhano, e a escrever galego com a ortografía castelhana. Divide y vencerás.

    Viva Galiza Ceive.
    Saúde, Terra e Língua.

    Pd. A língua só é a punta do iceberg dum proceso de substitução cultural unidireccional.

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  17. A Ibéria pressupõe as autonomias da Galiza, do País Basco (já está), da Catalunha (também), da Andaluzia, de Castela e entra Portugal também como uma zona autónoma que partilha estruturas de um país chamado Ibéria. Não se trata de castelhanizar Portugal.
    Aliás, Castela tem que abdicar mais do que Portugal. Tem que abdicar da capital, da monarquia e de controlo em zonas que passariam a ser autónomas.

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  18. Esse galegos escrevem essa miscelânia e ainda chamam aquilo "galego-português". Os galegos são espanhois e na Galiza fala-se castelhano, quase ninguém fala o galego. Não tentem criar um cenário que não existe. Somos portugueses e sempre seremos. A Galiza faz parte de Espanha. Amigos mas países diferentes.

    Com certeza que me sinto bem mais português junto de algarvios do que junto de galegos. E da minha casa a Tuy são 40 minutos de carro....

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  19. Acho complicada uma união política... Mas estou convencido de que uma união económica (bem mais profunda do que a existe na União Europeia) seria possível e altamente benéfico. Criar, verdadeiramente, um mercado ibérico, um mercado único. Aliás, muitas das empresas já operam dos dois lados, directa ou indirectamente.

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  20. Para o Anónimo das 15:16. En Tui fálase moito castelhano. No meu concelho (6000 habitantes) todos falamos galego. Máis do 60 % da poboación da Galiza fala galego sempre. Este galego-português que é o que teredes vos também na Iberia. Não joguemos a quen a têm máis grande. Eu não disse que tenha o máis mínimo interesse em ser português. A Galiza faz parte da Espanha de momento. Contra a minha vontade e á de máis do 20 % das galegas e galegos.

    Rouxinol, a Castela não vai abdicar de nada.

    Pd. E disque somos nós os nacionalistas...

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  21. Nós Portugueses somos nacionalistas e com muito orgulho. Portugal sempre! Nunca Portugal vai perder a sua identidade. Só um velho senil e rancoroso como esse tal de saramago é que se poderia lembrar de tal disparate.

    Vocês galegos resolvam os vossos problemas com Espanha mas não usem o nome de Portugal para tratar dos vossos interesses. Para os Portugueses os galegos são espanhois.

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  22. A prova provada que não nos identificamos com os galegos é que ninguém entendeu nada do que esse galego tentou escrever. Os portugueses entendem melhor o castelhano do que isso a que chamam de "galego".

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  23. Há pessoas que necessitam de protagonismo para vender o seu produto, neste casos livros: Ele casamentos pela 2ª vez,20 anos depois com a mesma mulher, ele é Ibérias,...enfim tadinho do Homem.
    Quanto à questão é mais fácil a Espanha se espartilhar do que qualquer ibéria.

    pedro oliveira
    vilaforte.blog.com

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  24. Estou em crer que o próximo livro do Saramago vai ser em Espanhol...

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  25. 1) Se há alguém que não necessita de protagonismo para vender livros é José Saramago.

    2) É completamente falso que os portugueses percebam melhor galego que castelhano.

    3) O facto de defendermos Portugal enquanto estado independente não deve levar a que sejamos violentos quando outras perspectivas são propostas.

    4) José Saramago deu a sua opinião. Quem discorda poderá argumentar em sentido inverso. Não me parece que atingir o mensageiro em vez da mensagem seja a melhor estratégia para defender uma ideia.

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  26. Oh pedrinho....e a playstation avariou?

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  27. Exacto Pedro. É completamente falso que os portugueses percebem melhor galego que castelhano. Os galegos é que querem passr essa ideia. Aquilo é um "dialecto" "giria" que apenas alguns galegos (muito poucos) entendem. Basta ir a Vigo ou à Corunha que ninguém entende isso a que chamam de galego. É uma ideia que alguns desocupados pretendem passar mas a verdade é que o "galego" é algo totalmente incipiente.

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  28. É óbvio que há um lapso no meu último comentário. Deve ler-se:

    2) É completamente falso que os portugueses percebam melhor castelhano que galego.

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  29. Que lantável o que escreveu.

    Há uma estreita semelhança entre a Holanda e Portugal por comparação à Alemanha e Espanha, respectivamente. Mas nem em tudo, vejamos.

    Contacto com frequância com holandeses. Por vezes digo-lhes que eles falam uma espécie de alemão. Respondem-me invariavelmente sorridentes que não, que os alemães é que falam uma espécie de Holandês. Digo-lhes que a Holanda é uma continuação da Alemanha. Respondem-me, já não tão bem dispostos, que não, mais correcto é dizer que a Alemanha é quintal da Holanda.

    Há uma diferença grande entre o povo e as elites da Holanda e de Portugal. Na Holanda o povo conhece a história do seu país, e ensina-se às crianças que é bom pertencerem a uma pequena nação que fez mais que muitas nações grandes.
    Por sua vez, as elites honram o seu país. Ao contrário do nosso pobre Portugal, nenhum governante ou agente cultural teria a baixeza de sequer insinuar integrações onde quer que fosse, e muito menos na Alemanha logo ali ao lado, mais poderosa, mais populosa.

    Para termos orgulho em ser portugueses e não querermos ser outra coisa basta-nos apenas preencher estas duas coisas:
    -lermos um pouco da nossa história vista por hitoriadores europeus ou americanos. Vamos espantar-nos e encher-nos de orgulhos, acreditem:
    -ter tendência para usar a coluna vertebral na vertical.

    Destas duas, qual é a que lhe falha? Também se põe a hipótese de acumular, claro.

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  30. Anónimo das 20:02 o seu sentimento é o sentimento de todos os Portugueses...à excepção desse velho rancoroso e de outros de igual calibre.

    Nem esta discussão irá para a frente. Se há povo orgulhoso das sua raízes é o povo português. Não passa pela cabeça de nenhum português essa coisa de ibéria ou integração com espanha. Será mais fácil o mesquita um dia tornar-se honesto do que portugal um dia se integrar na espanha

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  31. Sejamos realistas: todos os livros de história universal que li são praticamente omissos relativamente a Portugal (a única excepção é a época dos descobrimentos).

    Para a esmagadora maioria dos americanos, australianos e canadianos, Portugal nem existe... Só quem nunca contactou com pessoas destes países é que se admira perante estas coisas.

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  32. antes de mais, pedro, muito obrigada por relembrar que se deve atacar a mensagem, não o mensageiro.

    márcio, em frança, ainda hoje, mantém-se as lutas linguísticas no sul e noroeste. a frança é tudo menos um país uno. tornou-se uno à força.

    repito que não queria uma ibéria una (=nivelada pela mesma bitola, fundida sob ditames centralistas) mas antes uma ibéria unida (=sem fronteiras físicas e psicológicas).
    fala-se muito dos valores pátrios e esquecemo-nos que foram praticamente todos forjados por uma elite durante os anos 40. dava jeito ao sr. salazar inculcar nas mentes por desbravar dos portugueses a ideia de que eram mesmo uma só pátria - assim, um dia, iriam bem mais depressa à guerra.
    ou só eu é que ouvi falar do episódio em que o rei d. carlos, numa das suas regatas, passa por um grupo de pescadores e, perguntando-lhes se eles são portugueses, eles respondem: "não, senhor, nós somos da póvoa do varzim".

    sou por uma ibéria de regiões bem autónomas mas unidas. politicamente laica, mas respeitadora dos valores religiosos e tradições monárquicas das regiões que assim o entendessem.
    é utópico? pois com certeza. pode não ser exequível? sem dúvida. mas ao menos lançou-se a ideia e a polémica. ao menos abriu-se o debate e, quem sabe, a mente em relação aos outros reinos...

    e sim, sinto-me mais em casa na galiza que no algarve. ao menos galego é aparentado com o português. já o inglês...

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  33. Pedro Morgado

    Se vai ler livros de História Universal, daqueles que se oferecem a jovens para treinarem o inglês e aprenderem alguma coisa, então, provavelmente só lerá de Portugal sobre os descobrimentos. O mesmo se passa com Espanha, convenhamos.

    Repare que eu usei o termo 'historiadores' presumindo estudiosos que se dedidam a regiões e países específicos, e/ou a períodos específicos. Sobre Portugal, as apreciações comuns são a valorização do esforço ultramarino no séc.XV e XVI que foi proporcionalmente muito mais intenso, valoroso e bem sucedido do que os esforços equivalentes de Espanha, Inglaterra, França, Holanda; o espanto por Portugal ter escapado à unificação ibérica, ainda antes dos Filipes; a admiração, tanto à época como posterior, de Portugal ter readquirido e mantido a sua independência após 1640 contra o maior exército do Mundo à época; por fim, um feito único na Europa, Portugal expulsou os invasores napoleónicos, para além da Russia, embora as hípóteses de Portugal fossem muito mais reduzidas.

    Refere ainda que alguns estrangeiros deconhecem a existência de Portugal. Claro que sim. Tal como desconhecem a existência de outros países. E depois, eu vou deixar de ser o que sou por isso? Não, como eu uso habitualmente a coluna vertebral na vertical, logo, se me deparo com um ignorante, trato de o informar e orgulhosamente dizer o que sou e de onde sou. O contrário seria negar-me por achar que um ignorante vale mais que um português.

    Espero ter sido útil e ter alimantado o seu orgulho em ser português e não querer ser outra coisa, tal como os holandeses, como lhe disse no comentário acima.
    Assim, fica preenchida uma das condições para orgulhosamente querer ser português.

    Agora só lhe fica a faltar usar habitualmente a coluna vertebrar na veritical. Eu sou um optimista, e acho que sim, que vc usa.

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  34. Este pedro morgado nunca saiu de portugal de certeza. Já alguma vez moraste fora de portugal para teres a noção do disparate que está aí a dizer???? Então Portugal não é conhecido no mundo??? Dá-me vontade de insultar quem afirma isto e muito mais quando se trata de um português a dizer tal disparate...

    Eu moro fora de Portugal e posso ter o orgulho em dizer que o meu país é admirado e estudado. Que alguns americanos não saibam onde fica portugal é porque são ignorantes. Basta ir ao Japão, por exemplo, e verão o legado cultural deixado pelos portugueses. Só o inglês está mais espalhado no mundo que o português. Um feito sem comparação tendo em vista que foi realizado por um pequeno país. Pequeno em dimensão mas enorme em importância histórica.Em várias áreas portugal é conhecido e não se limita só aos descobrimentos ou ao desporto. Portugal é a pátria de personagens universais a terra de Fernando Pessoa e outros que valorizaram a língua Portuguesa e o seu país. País na vanguarda da arquitectura moderna. País que tem empresas das novas tecnologias que fornecem a Nasa e afins. Portugal é hoje um país moderno que se orgulha das suas tradições. Aqui vão apenas alguns exemplos do que Portugal faz actualmente: http://www.eu2007.pt/NR/rdonlyres/66D64324-362B-4E99-86E1-347724D197F9/0/Portugal_Mais_Imagina_Portugues.pdf

    Não entendo portuguesinhos assim que tão mal promovem um país tão rico como o nosso. Estão insatisfeitos com o governo? Portugal é muito maior do que qualquer governo ou governante. Não confundam governo com Portugal...

    Deixem-se de dizer disparates. Os Portugueses têm muito orgulho no seu país. Eu tenho enorme orgulho em ser português. Podem ter a certeza que muitos também gostariam de se dizerem portugueses.

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  35. Ter noção da realidade e gostar de Portugal é coisa bem distinta de amar esta terra sobre todas as coisas :)

    Gosto muito de Portugal (e isso pode ser lido no meu blog) mas reconheço que há muita coisa a mudar.

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  36. Sonhar em Grande.

    Este Saramago anda mesmo cegueta. Nos últimos dias brinda-nos com mais um ensaio sobre a cegueira. Será que não percebe que a verdadeira aspiração portuguesa é unir Portugal à Noruega. Os noruegueses ganhavam um lugarzito para cada um junto à costa do atlântico, os portugueses aumentavam o investimento no sector do turismo e restauração, criavam-se uns tantos mais cursos de servir à mesa e de animadores culturais, etc. O desemprego numa primeira fase diminuía pois arrancava uma vaga de construção de residências unifamiliares para os noruegueses apanharem sol à beira-mar.
    Em troca Portugal ganhava a injecção das reservas (fundos) da segurança social norueguesa no sistema português. O petróleo e claro está, o bem mais importante para os lusos — o bacalhau a preço de custo.
    E esta hein?

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  37. Pedro,
    Observa com mais atenção.
    Este saramago, marxista e estruturalista, há muito que está rendido á teledemocracia.

    Vais ver se num dia próximo não aparece aí a dizer que já escreveu o próximo livro e que será o melhor dos melhores, que vai surpreender, as pessoas vão-se interrogar, ... bla, bla, bla, só para a suscitar o apetite consumista pré-natalício.
    Tem sido assim. Ouve o que digo, não olhes para o que faço!

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  38. aquele cabeça de castanha do saramago so gosta mesmo é de criar entropia para vender! q chato meu! nao há por ai nenhum cabeça rapadinha que queira ganhar uns trocos?se perceber de informatica tb dava jeito!!

    uma figura ilustre, meu professor de Terminologia da Saúde,médico, filosofo e que escreveu montes de livros em nao sei quantas línguas,e escreve tb anualmete para uma revista do vaticano(para que nao soe a mentira informo que tem 57 anos e é solteiro), e que nas suas aulas nunca falava sobre a materia a que se propunha, uma vez pergunta à turma :
    -Meus Santos(como sempre nos tratava),viram aquela sondagem, em que 36% dos portugueses afirmam que gostariam de ser espanhois?? o que pensas tu meu santo?-para um colega.
    -Acho bem, eu tb me incluo!
    -E eu tb meu santo! E tu?(para mim), figura de S.Lazarus Bracara Augusta?
    -E eu quero que esses 36% vao viver para espanha, ou que morram!

    sim, foi um pouco extremista e sem medida! a boa verdade, é que me avaliou em 15 valores , quando a média nao passa os 11. mas já me explicou que só tive a nota pela minha convicçao, e que ele tb avalia futuros profissionais e + que tudo humanos!
    é uma historia chata e até ridicula, mas como ja vi a dizerem por aí cada coisa, isto nao faz mal pior! e ate se pode tirar conclusoes: o orgulho, mais tarde ou mais cedo será compensado, até por quem menos se espera!

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  39. VALE A PENA LER ESTE ARTIGO DE UM ESCRITOR DO JORNAL PRAVDA DA FEDERAÇÃO RUSSA...

    PORTUGAL: PESSIMISMO E PEDOFILIA

    São dois os principais problemas de Portugal: os poucos pessimistas profissionais, que passam a vida a contaminar o resto da população, e uma governação inadequada, ineficiente, ineficaz e fora de contacto com a realidade no país.
    Que Portugal e os portugueses têm inegáveis qualidades, não hajam dúvidas. Não é por nada que Portugal é um país independente e a Catalunha, a Bretanha, a Escócia e a Bavária o não são. Não é por nada que o português é a sétima língua mais falada no mundo, à frente do alemão, do francês e do italiano.
    No entanto, estas qualidades precisam de ser cultivadas por quem foi eleito para liderar e dirigir o país. O que acontece é que nem agora, nem por muito tempo, Portugal tem tido líderes dignos do seu povo, capazes de liderar a nação, realizar os projectos que foram escolhidos para realizar. O resultado é uma onda de pessimismo, no meio dum mar de desemprego, desinteresse e desorientação que serve de combustível para a economia emocional não funcionar, aquela economia que é tão importante quanto a economia das quotas de oferta e procura.
    A consequência é uma retracção não só da economia mas também do psique da sociedade, com uma introversão patológica a manifestar-se no escrutínio colectivo do umbigo nacional, ou um pouco mais abaixo.
    (...)
    A noção "nós não prestamos, somos os coitadinhos da Europa e a alta sociedade é podre" que se ouvia nos finais dos anos 70 voltou. Está tangível, quanto mais para um estrangeiro que ama e estuda este país há 25 anos.
    Outra manifestação deste pessimismo é a negatividade ao nível das conversas nos cafés (inaudíveis nos claustros de cristal onde pairam os governantes do país) acerca dum evento que a priori é a melhor hipótese que Portugal alguma vez tem tido para se projectar na comunidade internacional: o Euro 2004.
    O Euro 2004 é o ponto desportivo mais alto na história quase milenar de Portugal. É um dos três mais vistos eventos televisivos no mundo e é uma excelente oportunidade de enterrar de vez a falácia que Portugal é uma província espanhola. Mas o que é que acontece? Enquanto o resto da Europa se prepara com entusiasmo para o Campeonato da Europa em Futebol, se ouve em Portugal por todo o lado que os estádios não estão preparados, ou que não são seguros, ou que os aeroportos não estão preparados. Disparate! Ou pior, uma vergonha, por quem perpetua este tipo de lixo que se chame notícias por aí.
    Para começar, os estádios estão tão prontos que já se joga futebol neles.
    Segundo, as normas de segurança têm de obedecer a rigorosíssimas normas de controlo estipuladas pela inflexível UEFA.
    Terceiro, os aeroportos têm dos sistemas mais avançadas de controlo de tráfico aéreo, total e completamente integrados nos da União Europeia e mais, os adeptos não vão todos chegar no mesmo dia, nem todos de avião.
    Quarto, quando os bilhetes foram vendidos na Internet, foi consultada a base de dados proferida pelas forças policiais dos países presentes no Euro 2004.
    Quinto, Portugal é alguma vez um alvo para ataques terroristas, desde quando? Só se fossem as FP-25 de Abril.
    Porém, onde estão as autoridades a explicarem a verdade, a estimular a população, a instilar o optimismo, não só para o Euro 2004 mas para galvanizar a economia, a liderar o país? Exactamente onde estiveram, estes ou outros, quando os interesses dos portugueses estavam a ser vendidos por um preço barato, o que levou gradualmente à situação actual em que uma família portuguesa gasta substancialmente mais do seu ordenado em necessidades básicas do que no resto da Europa. (...)
    Os portugueses gastam uma fatia tão grande do seu ordenado em mantimentos fundamentais que não há capital disponível para os serviços, restringindo a economia a um modelo básico e muito primário.
    Se bem que Portugal é um país pequeno, também é a Bélgica, a Dinamarca, os Países Baixos, o Luxemburgo, a Suiça, a Irlanda. Estes países têm um plano de médio e longo prazo e nestes países ganham os lugares de destaque pessoas competentes e devidamente qualificadas e formadas.
    Em Portugal, o plano é ganhar as próximas eleições, ponto final. O que acontece depois? Há uma onda laranja ou cor-de-rosa a varrer o país e ocupar todos os quadros altos e médios, seja em ministérios, em faculdades, em firmas, até em hospitais. O grande plano é, quanto muito, de quatro anos, o que explica a pequenez de pensamento e a falta de visão (...)
    O resultado disso tudo é o que se vê: desempregados à espera de desemprego durante largos meses, não semanas, sem receberem um tostão do governo que elegeram para os proteger. Quão conveniente por isso que o país fale de pedófilos e não da economia, do emprego, da ausência duma cariz democrático, ou social, ou popular, da ausência do contacto ou calor humano destes, que foram eleitos para proteger seus cidadãos. O que fizeram? Absolutamente nada. Lamentaram que o país era um caos, e calaram-se. Então, onde estão as políticas de salvação?
    Portugal está, e por muito tempo tem sido, liderado por uma argamassa de cinzentos incompetentes que venderam os interesses do país irresponsável negligentemente para fora. Portugal precisa de quem tenha o brio e a chama suficiente para incendiar a paixão do povo deste país lindo, desta pérola do Atlântico, de ajudá-lo a ir ao encontro dos seus sonhos, acreditar em si, redescobrir as suas consideráveis qualidades e colocar Portugal num lugar de destaque entre a comunidade internacional. O leitor pode apontar quem tenha feito isso nos últimos anos?
    Caso contrário, se não descobrir, e rapidamente, quem for competente para governar este país, os projectos audazes e brilhantes, que vão de mãos dadas com o espírito e a alma portuguesa, como por exemplo a EXPO 98 e a EURO 2004, ambos com uma gestão excelente e uma preparação de que poucos países se poderiam gabar, perder-se-ão no mar de lamúria de assola Portugal.
    Francamente, a paciência dos que tanto lutaram para fazer qualquer coisa deste rectângulo atlântico, começa a esgotar-se.
    Já que gostam de dizer que quem não está bem deve mudar-se, começa a ser uma excelente ideia.

    Timothy BANCROFT-HINCHEY Director e Chefe de Redacção PRAVDA.Ru Versão portuguesa

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  40. Ese artigo que se diz do jornal Pravda é o que se chama um hoax. Com certeza que foi escrito por um português que se pretendeu passar pelo editor do Pravda. No entanto, nem tudo o que lá está escrito é mentira.

    Para os russos falarem em pedofilia primeiro têm que olhar para eles

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  41. "Estará um bracarense mais ligado historica, social e culturalmente a um algarvio do que a um galego? Tenho muitas dúvidas."

    Eu nao tenho duvidas.
    Claro que esta mais proximo de um Galego do que de um Algarvio, mas muito mais proximo, pelo menos por enquanto. Claro que no futuro esses laços sanguineos serao destruidos.
    Mas por enquanto somos muito mais proximos de Galegos do que Algarvios, pois o povo da Galiza e Norte são o mesmo povo.
    Nós somos Galaicos.
    A minha nação é onde existe povo Galaico.
    Não sou um traidor como estes que se deixam levar pelas fronteiras instituidas, pelas bandeiras e defendem um pais com varios povos. Sao traidores do seu proprio povo.

    Galiza e Norte sao a mesma naçao.

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  42. Este carlos santos tem mesmo que deixar de ler o asterix...já começa a tornar-se chato. Rapaz, o povo galaico não existe. Existem espanhois e portugueses. Nós somos portugueses e os que vivem na região chamada galiza são espanhois.

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  43. Anónimo disse... 14:13

    Excelente o artigo nos deixou aqui.
    Devia ter colocado o link.

    O que encontro escrito neste artigo vai ao encontro dos dois comentários que já deixei na caixa, isto é, o mundo todo admira-se e valoriza o nosso pequeno e pobre Portugal por ter alcançado muito mais que outros maiores do que nós. A acrescentar a isto temos os cultores e divulgadores de que não prestamos, de que a culpa é do Povo. Não é, quando temos governantes com valor somos os melhores de todos. O que não presta em Portugal são os governantes.

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  44. Portugal é uma das nações mais antigas do mundo e isso não acontece por acaso. A Ibéria era um enorme conjunto de reinos e o projecto político de quase todos era a sua união. A história que nos contaram é apenas uma versão simpificada. Por exemplo: Não é verdade que a mãe de D. Afonso Henriques servisse os interesses espanhois, até porque não havia espanhois ao tempo. Ela queria era com os Trava reinar na Galiza e no Condado Portacalense. Um outro pequeno exemplo: Antes dos Reis Católicos terem começado a desenhar o que seria a Espanha de hoje o nosso D. Afonso V foi lutar pela coroa de Castela. Queria ser ele o unificador.
    Todos os casamentos que se fizeram entre as duas coroas tinham esse objectivo: unir a Ibéria. Só depois de 1640 é que o nosso projecto se diferenciou de Castela e Leon.
    O problema dos nacionalismos bacócos é que eles não são informados. Desconhecem a história. São cataventos dos radicais.
    Caso não saibam um dos títulos honoríficos do Arcebipos de Braga é, espero escrever bem, Titular das Espanhas. Este título, anterior ao estado Espanha, comprova a existência unidade cultural, filosófica e histórica. Se gostava de ser Espanhol? Não. Se às vezes me apetece partilhar com eles o futuro? Sim.

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  45. Galiza e Norte de Portugal sempre estiveram juntos. So muito recentemente, do ponto de vista historico é que estao separados.
    O nosso povo é sim o mesmo como diz o Carlos Santos e isso nao tem a ver com Asterix é apenas a verdade.
    Portugal tem muitas etnoformações diferentes. Realmente tem uma etnoformação Galaica no Norte igual à Galiza, tem uma etnoformação ainda Galaica até ao Mondego e abaixo do Mondego tem uma etnoformação mais lusitana e mourizada e no Algarve então é uma etnoformação muito mourizada.
    É natural que Galiza e Norte sintam que é a mesma nação pois culturalmente também estao muito mais proximos. Nao têm o culto das touradas, o fado não é a sua música, é antes a musica celta e enfim muitas outras particularidades. Por exemplo no plano politico também se nota em Portugal a norte do Mondego uma difereneça. Por ex no referendo do aborto acima do mondego o nao ganhou em força, o comunismo quase nao existe no norte enquanto no centro tem muito apoio, enfim..

    Se formos a ver pelo plano etnico, cultural, entre outras coisas Portugal é de facto um país com varias nações e a nação do norte esta sem duvida mais proxima da Galiza, alias formam uma mesma naçao juntas, devido ao seu povo ser o mesmo, coisa que ja vem desde o tempo da pré-historia.
    Agora se formos a ver pelo plano oficial, burocratico, bandeirinhas, hinos, etc, entao ok, realmente podemos deixar-nos levar pelo Portugal do Minho ao Al-Gharb.

    Eu prefiro olhar pelo ponto de vista natural, não do oficial, do que nos instituiram e mal, mas cada um pensa como quer.

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  46. Quanto ao senhor de Coimbra que pensa que é lusitano e ainda segue o mapa do imperio romano (sendo assim para nao se contradizer teria de querer terras da lusitania espanhola e querer que o norte de Portugal fosse independente ja que este era Galaico),
    mas dizia eu lamento informar o senhor de Coimbra que Coimbra não é lusitana.

    Veja uma transcrição da cronica dos Godos:
    "Era de 904: Durante a paz apoderou-se de Antenea; despovou Coimbra, ocupada pelos inimigos; e em seguida povoou-a de gente da raça galaica; conquistou igualmente muitos outros castelos."

    Portanto como vê do douro ao mondego é muito mais Galaico do que Lusitano. Deixou de ser Lusitano após a invasao romana que quase os extinguiu e apos a invasao moura que ai se eram poucos entao coitados acabaram, devido à forte mistura moura que levaram.

    Não é a toa também que chamaram o Rei que conquistou as terras até ao Mondego, de "o repovoador". Esse Rei de facto repovoou as terras do douro ao mondego em massa com gente acima do norte do douro.

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  47. Às vezes tento perceber o que fez com que o Norte de Portugal deixasse de ser uma das zonas mais ricas do país para se aproximar cada vez mais da mais pobre.
    Tento perceber o que fez com que o ninho do nacionalismo português passasse a ser um ninho que vai albergando o único separatismo português.
    Porquê? Infelizmente tenho de concluir que o problema está mesmo na massa humana.
    Basta ver os raciocínios toscos e curtinhos que aqui nos foram deixados por dois pretensos amigos da Galiza, que afinal nem são amigos da Galiza, nem bons portugueses.

    Uma das particularidades de Portugal, melhor, de toda a faixa atlântica da Península (Portugal e Galiza), é a uniformidade socio-cultural. Mesmo na análise aleatória de ADN não exite possibilidade de diferenciar um português do Norte ou do Sul. Ora, o que nos vêm dizer estes ‘nortenhos’? Dizem-nos que um individuo do Norte é mais parecido com um galego do que com um infivíduo do Sul. Leio até coisas sobre pretenças “raças” e nem sei mais o quê.

    É quase comovente ver o esforço e o empenho de vários movimentos galegos na reintegração linguística, culturar, social e até política com Portugal, com todo o Portugal. Advogam estas pessoas que a separação de Portugal da Galiza é artificial. É um facto que até ao séc.XVI Portugal e a Galiza partilhavam a mesma língua, logo, havia uma unidade social entre os dois. Este empenho merece no mínimo o nosso apreço, admiração e reconhecimento. Mas vejamos o que a isto têm a dizer os ‘nortenhos’; em vez de valorizarem este empenho, vêm falar-nos de uma união do Norte de Portugal com a Galiza, isto é, em vez de quererem um Portugal maior, querem um Portugal mais pequeno e uma muleta.

    Os ‘nortenhos’ por sua própria inépcia, foram-se transformando nas traseiras de Portugal. Agora estão cansados, fartos disso, querem mudar, e como são uns moços inteligentes, querem deixar de ser as traseiras de Portugal para… passar ser as traseiras da Galiza. Espertos!

    E depois admiram-se que os chamemos bimbos, pacóvios, labregos, provincianos.

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  48. P.Porto o tamanho não é tudo.
    Tamanho ja tem a Espanha e vemos que não é um verdadeiro país, mas um conjunto de países, tal como Portugal o é. Tamanho também tem a Bélgica e mesmo assim a gente da Flandres quer independencia, pois acima de tudo para eles está a preservação da sua identidade, da sua cultura, entre outras coisas, e querem governar-se a eles proprios. Tamanho também tem o Reino Unido e a Escócia bem quer ser independente.

    O norte esta onde esta, porque os nortenhos sao como tu, uns vassalos de Lisboa. Lisboa delapida o norte ha varios anos, trata-o como uma colonia e o povo continua a amar este pseudo-pais. Se não podessem emigrar morriam à fome. O que vale é que o norte emigra em força para fugir aos problemas, à merda que Lisboa nos faz aqui à colonia do norte.

    Queres ser vassalo, contentas-te em ser colonia de outro povo, contentas-te com o tamanho de um país com várias nações, identidades e culturas ok, é la contigo..
    Mais vale um país pequeno mas que seja uma verdadeira nação do que um país grande com várias nações e identidades e culturas.


    E artificial é a separaçao da Galiza do Norte de Portugal, pois ambos formam a mesma naçao, são Galaicos e formam a nação Gallaecia.

    Artificial é este Portugal do Minho ao Al-Gharb que só existe mesmo a nivel oficial.

    Se gostas de ver a identidade Galaico-Portucalense ser destruida por outros povos e culturas ok.
    Repara que nós vimos a perder a nossa pronuncia nortenha. Perdemos a nossa escrita em "ons" e "Bs" por causa da variante do Sul, que se impôs, pois la é a capital e lá é que decidem tudo.
    Vamos perdendo a tradiçao das nossas musicas populares para abraçarmos a cultura da musica la do sul, o fado.
    Temos vindo a perder imensa coisa por causa deste maléfico pseudo-Portugal.

    Tu é que és um labrego, bimbo.
    Queres destruir o verdadeiro Portugal (do minho ao Mondego) por causa dum Portugal arficial que te meteram na cabeça do Minho ao Al-Gharb.

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  49. 1- Anónimo, vai dormir!
    2- Estou-me a cagar para Portugal, apenas quero ter qualidade de vida durante os anos que por cá andar nesta terra.
    3- Se isso implica ser espanhol, que se mude já bandeira e o hino.
    4- Com os políticos corruptos que temos o desenvolvimento será uma miragem e o compadrio uma realidade.
    5- Pátria? Hino? Bandeira? Mas o que é isso comparado com Família, Saúde, Bem-Estar?

    Terra apenas conheço Braga...

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  50. grande verdade asc e tambem o Carlos

    e mesmo se pensarmos em termos de familia, a nossa familia biológica é com a galiza e não com o algarve ou o centro de portugal.
    norte e galiza sao o mesmo povo.
    Para mim tambem primeiro esta a familia, a minha familia, depois esta a minha familia enquanto povo. O povo da Galiza e do norte são o mesmo, somos Galaicos, eles Galaico-Galegos e nos Galaico-Portucalenses (do minho ao Mondego).
    Portanto sim claro que temos muito mais a ver com um Galego do que com um Algarvio.

    Como para mim tambem primeiro estao as familias (familia no sentido tradicional e familia no sentido etnico) tambem defendo a independencia do norte.
    So um ignorante é que se deixa guiar pelos simbolos, hinos, bandeiras, selecções e vai atras deste mapinha do minho ao ALgarve. Só um traidor nortenho é que faz isso.
    A minha naçao não é esta que me querem impingir, mas sim da Corunha ao Mondego

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  51. Gente deixem de ler o asterix, estes adolescentes só dizem disparates.

    Essa região a que chamam galiza que fica aqui ao lado já é outro país. Eles são espanhois. Nós somos portugueses. Os portugueses orgulha-se das suas raízes, hino, história e símbolos. Podemos simpatizar com a galiza, vamos lá comprar caramelos e tudo. Mas eles são espanhois, não tiveram o enorme privilégio de serem portugueses nem nunca o terão.

    esses que se dizem galegos querem usar o nome de Portugal para defender uma causa de uma min oria dentro da própria galiza. O nome de Portugal não pode ser usado para esses fins. Os galegos que respeitem mais uma das nações mais importantes da História: Portugal!!!

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  52. lol anonimo ainda nao entendeste que Portugal neste momento é apenas um nome usado e mal para se referir a um conjunto de naçoes que inclui norte que é galaico, centro lusitano e sul algarve.
    Se tivesses orgulho nas tuas raizes defenderias a separaçao do norte para que as podesse preservar.
    As raizes, identidade, cultura do norte esta-se a destruir.
    Isto nao é preto e branco, eles sao espanhois, nos somos portugueses, os algarvios estao mais proximos dos nortenhos. Nao é preto no branco.
    Ainda tens muito de aprender. Tens de analisar as coisas detalhadamente e não preto no branco, ora bem dizem que o nosso mapa é assim portanto este é o nosso pais.

    Tivesse Portugal conquistado Marrocos, e diriam a esta altura que Marroquinos estao mais proximos dos Galegos.
    Esta gente não pensa, não tem 2 dedos de testa.
    Seguem o que lhes dizem na escola e não são capazes de analisar as coisas de modo a descobrir as mentiras e como são as coisas na realidade.

    Enfim, divirtam-se então a destruir as raizes, identidade do norte, o verdadeiro Portucale que agora esta anexado à Lusitania mourizada.
    Divirtam-se entao com os pseudo-portugueses e os espanhois..

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  53. É espantosa a ignorância desta gente, espantosa.

    O anónimo de trás nem sequer sabe que os franceses e espanhóis já tentaram essa divisão de Portugal, para seu proveito, claro, não pera proveito dos portugueses. Foram derrotados e expulsos.

    Tudo isto o resultado de uma escola que cada vez mais cria nalfabetos e analfabrutos.

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  54. Oh carlinhos deixa de ler o asterix, tanta playstation faz com que fiques confuso. Pergunta ao teu papá que ele explica-te. Portugal começa no Minho e termina no Algarve. É uma nação da qual todo o seu povo é muito orgulhoso. Os meninos que moram na região chamada galiza são de outro país que se chama Espanha.
    Tens que estar mais atento nas aulas de história carlinhos. Não és assim tão burrinho como demonstras ser. Eu quero acreditar que não...

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  55. eu por acaso concordo aqui com o colega que lê o asterix ;)

    quando viajo pelo norte de Espanha sinto-me mais apegado e acho as pessoas mais parecidas com os nortenhos do que quando vou ao Algarve.
    Acho que o norte de Espanha tem uma cultura, uma forma de estar e viver mais parecida com a do norte de Portugal. Enfim nao sei explicar muito bem mas sinto-me tambem mais proximo do norte de espanha do que do algarve.

    quando digo norte de espanha nao me refiro apenas à galiza mas tambem a leao, castela e pais basco ou mesmo catalunha.
    acho que ha aqui muita gente que precisa de viajar um pouco pelo norte de espanha e algarve para conhecerem e depois opinar.

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  56. 56 COMENTÁRIOS

    CHEGOU-SE A UMA CONCLUSÃO:

    **O saramago SÓ DIZ LODO, E FAZ COM QUE MUITAS PESSOAS SE ENTERREM NELE

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  57. Sou bracarense, família bracarense há pelo menos 4 gerações, trabalho em Lisboa - infelizmente. Sinto-me estrangeira num país que é suposto ser meu. As palavras, as expressões, as pessoas são diferentes. A paisagem é diferente, a comida também. Tenho um tecto por cima de mim, mas isto não é a minha casa, não é o meu espaço. O verde do Norte faz-me falta. O Norte faz-me falta. E nas viagens de regresso só me sinto em casa quando chego ao Porto, carregado de granito. Se calhar é saudade, não sei ao certo. Só sei que apenas me sinto verdadeira e orgulhosamente portuguesa no meu Norte e na minha amada Braga. Só quando me cortaram o cordão umbilical é que me apercebi desta realidade - o "exílio" fez-me compreender que o resto de Portugal é muito bom apenas para passar umas curtas férias, como se fosse um qualquer país estrangeiro...

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  58. Ana, o teu sentimento é normal, já que realmente vives noutra nação, a Lusitania com uma cultura, povo, clima, pronuncia diferente.
    O resto de Portugal não é Portugal, é um acidente ser Portugal. Pode ser Portugal no papel, oficialmente mas na verdade não o é. Centro e Sul são nações diferentes do Norte de Portugal, o unico Portugal. O centro é Lusitania e o Sul é Al-Gharb. 3 nações num só país. É como a Espanha, um país e várias nações.
    Infelizmente aqui trabalharam melhor, esconderem a nossa identidade Galaica, a nossa história foi adulterada e omitida de proposito e hoje os nortenhos em vez de saberem que sao Galaicos, pensam que são Lusitanos. E depois pensam que Portugal é do Minho ao Al-Gharb e pensam que os nossos irmaos Galaicos da Galiza são um povo à parte de nós quando somos o mesmo povo, da velha nação Gallaecia.
    Não admira que na Espanha haja separatismo e cá não. Fizeram o trabalho de casa muito bem. Nem regionalização temos. Somos uma autentica colonia.

    Sentes-te estrangeira na Lusitania e é esse o sentimento de qualquer nortenho que nao esteja influenciado pelos media e pela propaganda pseudo-portuguesista.

    Nós somos Galaico-Portucalenses, a nossa nação é da Galiza ao Mondego. Essa é a nossa nação natural, que infelizmente por azar não se tornou oficial. Só nos resta lutar para que possamos conseguir a independencia e preservar a nossa identidade.

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  59. Ó Ana Salsa, há muitos portugueses que nunca viram - e muito menos sentiram - Portugal, do estrangeiro. Eu, por exemplo, sou ilhéu e na minha Ilha há um lugar que me liga ao Mindelo. Somos, aqui, descendentes de algarvios e flamengos e daqui partiram, no séc XVII e XVIII, para o Estado de Santa Catarina largos milhares de pessoas que, hoje, connosco mantêm um elo indestrutível, familiar, cultural e universitário ... não sei se pude transmitir-lhe uma pequena "mensagem subliminar" ...

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  60. "Eu, por exemplo, sou ilhéu e na minha Ilha há um lugar que me liga ao Mindelo. Somos, aqui, descendentes de algarvios e flamengos e daqui partiram, no séc XVII e XVIII, para o Estado de Santa Catarina largos milhares de pessoas que, hoje, connosco mantêm um elo indestrutível, familiar, cultural e universitário ..."

    Não sei bem o que querias transmitir, mas se era que o resto de Portugal, Algarve, Centro, tem mais a ver com o Norte do que o Norte com Galiza, então o feitiço virou-se contra o feiticeiro, pois o que disses-te vem reforçar a tal tese do norte e Galiza deverem estar juntos e separados do resto da ibéria. Norte e Galiza são ambos a mesma nação.

    "largos milhares de pessoas que, hoje, connosco mantêm um elo indestrutível, familiar, cultural e universitário"

    Ora é precisamente o que se passa entre Norte de Portugal e Galiza.
    Somos o mesmo povo, somos um povo de etnia Galaica.
    A propria genética tem vindo a demonstrar que norte e Galiza são o mesmo povo e que por exemplo o norte de Portugal esta geneticamente longe do centro e sul, pois ai vivem povos com etnoformaçoes diferentes.
    Ha mesmo determinados genes que só se encontram na Galiza e Norte de Portugal e não no centro e Sul.


    Com a Galiza, o norte de Portugal, por ser o mesmo povo, mantem um elo indestrutível, familiar, cultural e universitário. Mantem um elo familiar muito mais proximo com a Galiza pois sao o mesmo povo, coisa que nao acontece com o resto de Portugal (centro e sul).

    Infelizmente a propaganda do estado Português esta a tentar destruir essa ligação natural com a Galiza.
    A propaganda Portuguesa pretende separar este povo em 2 e fazer crer que o povo do norte de Portugal esta mais proximo de Algarve e centro quando isso não é verdade e não passa de pura mentira.


    Portanto assim como você enquanto Açoriano sente-se proximo e tem um elo com Algarvios e Flamengos, também o Norte tem um elo muito mais próximo com a Galiza, pois são ambos o mesmo povo.

    Fossemos dividir a Ibéria por nações verdadeiras e não por patrias imperialistas que ficaram assim porque ganharam guerras e foram mais fortes.. e então Norte e Galiza seriam a mesma nação, Algarve seria outra nação à parte e Centro outra nação à parte. Quanto a Espanha também Pais Basco, Andaluzia, Catalunha, Leao e Castela seriam naçoes independentes.

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  61. Nadie debe asustarse y tampoco hace falta que se insulte a España. Igual que vosotros no tenéis ningunas ganas de integraros en España, los españoles tampoco quieren integraros.Económicamente Portugal no le compensa a España y socialmente traería la crispación a los españoles. Que nadie se preocupe.

    Y lo del chico gallego que escribió por ahí arriba, pues que ya te vale a ti. Es el típico rebuzno contra España.

    Oye mira, España no tiene la culpa de tus pesares. Echarle la culpa a España es lo más fácil y seguro, pero ya no hay Dios que se crea el cuento.

    Yo trabajo en la Xunta y en la Xunta hablan gallego cuatro. El idioma oficial de la Administración galega es el galegom, pero te juro que son cuatro los que siguen la norma. Prácticamente nadie habla gallego. También de esto tiene la culpa España? o la tienen los propios gallegos. En Galicia, quien no habla gallego es porque no quiere hablarlo y culpar a España es de risa.

    Un canal gallego, vale. Pues mira, Cataluña tiene bastantes canales y Madrid también tiene más de un canal y si Galicia no tiene otro canal no es porque España no le deje tenerlo, vale? Y a lo mejor, el gobierno anterior no era muy partidario de poner otro canal en gallego porque el gallego les producía escozor; pero es que ahora tampoco hay un segundo canal gallego y da la casualidad de que el gobierno actual es un enorme defensor del gallego; pues nada, no hay manera que tus amigos del BNG o los socialistas se paren a pensar lo mismo que tú, que un solo canal no es suficiente. Que se necesitan al menos cuatro para recordarle a la gente lo que tiene que hablar.

    Los que como tú van por ahí diciendo que España corta sus libertades, no tienen verguenza y sí mucha cobardía.

    Lo dicho, lo más fácil es culpar a España, pero mira, mientras tú sigues echando la culpa de tus males a España ahí sentadito, Cataluña y Euskadi estoy segura de que pronto conseguirán su referéndum.

    Es el eterno problema del nacionalismo gallego; es un sentimiento tan fuerte que lo demás nos da igual y al darnos todo igual, nunca seremos sólo Galicia.

    Nunca he sentido tanta verguenza en mi vida como cuando vi a las gentes de a costa da morte venderse por cuatro duros al gobierno, después de aparecer como auténticos jabatos luchando contra todo lo que tenían que luchar; después de esta lucha se vendieron como putas. Aquello fue denigrante.

    Convencete chaval, el pueblo gallego es pasivo por naturaleza cuando se trata de luchar por cosas que encuentra difíciles de conseguir. No es España la culpable, y echarle la culpa a España es parte de esa actitud pasiva de la que te hablo y que nunca nos dejará llegar a conseguir ni una cuarta parte de lo que vascos han conseguido.

    aburiño.

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  62. Permítenme que me exprese en castellano puesto que el portugués no lo domino y no quiero ofender a nadie.

    No entraré a valorar si Iberia es bueno o malo si Saramago está loco o no.

    Sólo quisiera dejar clara una cosa a los lectores del blog y a aquéllos que dejan sus camentarios.

    El galleguista xo, dice que Castilla no va a ceder nada. Quisiese recordar que en España, la única nación que ha cedido prácticamente todo ha sido Castilla.

    El castellano ya no es castellano: es español.

    Cataluña, Aragón o Galicia son (aunque no te guste, cosa que respeto) UNA SOLA comunidad autónoma: Castilla en cambio está dividida en cinco comunidades autónomas (Cantabria, La Rioja, parte oriental de Castilla y León, Madrid y Castilla-La Mancha)

    El sentimiento castellano, ha practicamente desaparecido: un gallego puede sentirse o no español, pero un castellano no se siente castellano.

    Si te refieres a que Castilla impuso su ley, lo hizo su representante en forma de rey (que por cierto también era rey de Galicia, es decir que si hubiese sido al revés, ¿qué pasaría? ¿todos tan contentos?) Y Franco era gallego, y Romero Basart catalán e intentaron imponer una ideología fascista, pero con Franco sufireron todos los pueblos o ¿a caso Madrid no fue bombardeada incluso cuando ya había acabado la guerra?

    ¿O es que no había castellanos en el bando republicano?

    La culpa de la dictadura no la tiene nada más que el dictador, y aquéllos que le apoyaron y apoyan (cada vez menos, gracias a Dios), que si miramos su origen: ERAN DE TODAS PARTES.

    ¡BASTA YA DE HACERNOS LAS VÍCTIMAS! ¡PORQUE VÍCTIMAS SOMOS TODOS!

    España no es Castilla. España no es Madrid.
    Si con todas las competencias sobre lingüística aún tenéis problemas del tipo que apuntas, no es cosa de España (mucho menos de Castilla), es culpa de los GOBERNANTES GALLEGOS.

    ¿Castilla es opresora porque la capital de España es Madrid? ¿Si se cambia la capital a Barcelona, ésta pasará a ser opresora?

    Por favor, antes de opinar sobre una nación que no es la tuya, infórmate sobre ella.

    Yo sobre Galicia no opinaré porque lo desconozco.

    Gracias

    ResponderEliminar
  63. Aqui já ouvi falar de história, mas não falaram no essencial! Como é que Portugal nasceu? Nasceu a partir de um sentimento desprezível com o nome de INVEJA, que era o que D. Afonso Henriques sentia pelo seu primo, e um sentimento muito frequente hoje em dia em Portugal. É conveniente relembrar a todos que no início eramos uma só nação e fomos divididos por objectivos pessoais e não colectivos!!!

    Após o comentário de Saramago e mesmo antes já muita gente vinha falando disto, surgem muitos lobbys incluindo o lobby da esquerda e outros a falarem de patriotismo e que devemos defender o nosso país. Agora eu acrescento, o país de alguns nomeadamente dos políticos, dos grandes empresários, dos tachistas, cujo lema principal é o dinheiro quase na totalidade através da corrupção. Depois ainda têm o descaramento de fazer como na Roma antiga, dando esmolas e "Circo" ,que hoje em dia foi trocado pelo futebol, ao povo.

    Este país está podre. Só vemos corrupção que não é combatida; Crimes como o da "Casa Pia" em que os violadores não são castigados e depois ainda aparecem em revistas cor de rosa; Para o resto da população vemos desemprego, baixos rendimentos, reformas muito incertas e magras; O crime que não é combatido e origina muita insegurança nas ruas; justiça e saúde que não funcionam, etc, etc.

    Este país é apenas de meia dúzia de familias e mais alguns amigos. Não é do povo ao qual a quase totalidade das pessoas pertencem. Se houvesse uma integração, essas familias e amigos eram de facto prejudicados mas o Povo seria muito beneficiado (Salários mais altos, menor custo de vida, uma boa segurança social, etc.)
    Por isso, eu sou da opinião que devemos voltar às origens, de onde nunca devíamos ter saído, e ser apenas um país. IBÉRIA

    ResponderEliminar
  64. O Norte é Portugal, Espanha é Espanha e Portugal é Lusitânia. E acaba-se a estúpida ideia de unir 2 países tão diferentes.

    Em relação ao Sarmago, digo o que o Duque de Bragança disse: "É um homem senil..."

    ResponderEliminar

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