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Um discurso fora do tempo

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Defensor Moura, Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, aproveitou o discurso da sessão solene do aniversário do foral daquela cidade para "reforçar a vontade autonómica" do concelho em relação ao distrito de Braga. É um discurso fora do tempo. São palavras recheadas de um populismo e de um bairrismo demagógicos que nada têm a ver com os interesses de Viana do Castelo.

Os vianenses, pela voz do seu autarca, dão mostras de ainda não haverem compreendido os sinais dos tempos. A integração europeia torna-nos minúsculos. Enquanto as autarquias do Distrito de Viana permanecerem orgulhosamente sós não terão a força nem a dimensão necessárias para competir à escala europeia e sucumbirão num mundo globalizado.

Mas os discursos inteligentes e realistas não galvanizam as populações.

13 comentários:

  1. Os provincianos rejeitam sempre pertencer à civilização.

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  2. Discurso despropositado. Viana está muito acima de Braga.

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  3. Uma coisa é manter-se uma disputa até saudável, outra é apelar à "desintegração". Se juntos não temos já a força que queríamos, não sei como sobreviveríamos separados...

    Um discurso deslocado no tempo, sem dúvida.

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  4. Vejo este blog há muito tempo e sempre me abstive de fazer qualquer tipo de comentário. Questões de consciência. No entanto, estas declarações do presidente da câmara de Viana e o seu correspondente comentário merecem-me as seguintes considerações:

    1º Sou natural de Viana, nada provinciano;

    2º Não dei nenhuma autorização a Defensor Moura para falar por mim;

    3º Parafraseando o autarca cá do burgo: "a asneira é livre";

    4º Sou um fervoroso adepto da criação de uma região única, de preferência com a Galiza anexada;

    5º Defensor Moura é populista, demagogo (a roçar o parolismo) e não defende o concelho de Viana; tem medo de perder o cargo (nunca mais o perde) e este discurso não é mais do que resumo de toda a politica que tem vindo a fazer nestes últimos anos.

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  5. Caro Pedro Antunes,

    Muito obrigado pelo seu comentário.
    Subscrevo todas as suas afirmações (da 1ª à 5ª, descontando o facto de não ser natural de Viana).
    E gostaria muito que se conseguisse encontrar o entendimento necessário à criação de uma grande região, de preferência com a Galiza.
    É nesse sentido que critico o discurso de Defensor Moura e dos que os acompanham neste devaneio.

    Continue a aparecer e a comentar sempre que quiser.

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  6. Pois, trata-se mesmo de provincianismo de algumas (não todas) pessoas de Viana. Em relação à metrópole (aos olhos deles) Porto, já não têm essa reacção. Até gostariam de lhe pertencer.
    Ainda bem que existe gente inteligente para essas bandas! Subscrevo Pedro Antunes Pereira.

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  7. Meus caros, imaginem se com um tesouro so vosso. Agora vinha alguem a dizer: isso não é teu, é nosso. O que eu quero dizer com isto, é que a região de turismo do Alto Minho, como todos sabem apresenta uma beleza natural inigualável, pelo menos a nível do distritos de Viana e Braga. Quer dizer, não podemos comparar a beleza natural do cocnelho de Famalicão ou de Braga com as do concelho de Melgaço ou Arcos de Valdevez.
    Quando o Defensor Moura fala, nao fala em nome de Viana mas sim do Alto Minho. Tal como o Dr Francisco Sampaio, para quem não conhece, é uma figura distinta, um guru do turismo, que sabe mais do assunto do que nós todos juntos..
    Agora, meus amigos, para estarem juntos numa única região de turismo, a vossa região devia estar em sintonia com a nossa, em termos de beleza natural. Quanto, aos provincianos, estes cá vos esperam, como todos os anos, no verão.

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  8. Caro anónimo Alto Minho,
    O turismo não se faz apenas para zonas com beleza natural. Braga atrai muito turistas com a sua beleza arquitectónica. Turistas que poderiam disfrutar da monumentalidade bracarense e de seguida da natureza alto-minhota caso houvesse articulação entre as diversas realidades que compõem o minho.
    A união faz a força.

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  9. Caro Pedro, mas todos nós sabemos que com Braga no meio,e quando digo Braga falo dos entidades do poder, nada se faz em prol da região, muito menos da área norte da região. Estou me a lembrar de declarações do Mesquita Machado sobre a capital europeia da cultura numa altura em que se falava num alargamento dessa iniciativa a outras áreas da região, em que rejeitava essa ideia. Quando se modernizou, a linha do Minho, não vi ninguem em Braga, fazer pressão para que esta fosse electrificada até Valença, de forma a termos uma região mais coesa, afinal, como dizes, a união faz a força.. Isto da linha é apenas um dos exemplos de investimentos que caem sempre na mesma cidade minhota ou nos concelhos mais proximos a esta, e ninguem se lembra do Alto Minho. Agora lembraram-se que afinal precisam de nós para ter uma maior visibilidade turistica?
    Sim, de facto Braga tem um bom patrimonio arquitetonico,tal como Guimarães que não está integrado na região do verde Minho. Mas cá no Alto Minho, também não nos falta patrimonio arquitetonico. Decerto que ja visitaste a cidade de Viana, ou as vilas de Caminha ou ponte de Lima, entre outras.
    Mais uma nota, a quem nos chamou de prvincianos: lembrem-se que braga a não muito tempo, era bem pequeno, depois esse senhor Mesquita Machado é que fez a cidade crescer, da "bela" forma como todos sabemos. E isso, pelos vistos, já faz muitos bracarenses uns autenticos elitistas.

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  10. Está mais que visto:
    À província não serve o Minho. Mas serve o Porto.

    Viana não é mais que o Alentejo do Minho... O que falta em cereal sobra em estupidez.

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  11. ah ja entraram na fase do insulto fácil, sendo assim vou me retirar...Mas queria deixar um abraço ao Pedro Morgado, e felicita-lo pelo seu blog..está muito bom =) ah, sou akele amigo do edgar de geografia =)

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  12. Caro Alto Minho,

    És sempre bem vindo. Optei por deixar comentários livres no meu blog. Peço-te que compreendas a incomprensão de outros.

    Há quem não saiba discutir ideias.

    Abraço

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